A Royal Caribbean disponibilizou em seu site os roteiros do Rhapsody of the Seas na América do Sul na temporada 2015/2016. Além de roteiros realizados pelo Splendour nas últimas temporadas, o estreante da classe Vision fará também roteiros mais longos ao Chile e Patagônia, com embarques em Santos, Buenos Aires (Argentina) e Valparaíso (Chile). Será a primeira vez desde 2010/2011 que a companhia realizará esses roteiros, feitos anteriormente pelo Mariner of the Seas, pelo Radiance of the Seas e pelo próprio Splendour of the Seas.
Splendour of the Seas em Buenos Aires |
Já estão disponíveis os roteiros para a temporada 2015/2016 da Royal Caribbean International (RCI). Será uma temporada de novidades para a companhia norte-americana, que não só terá um novo navio na América do Sul, mas também realizará roteiros diferenciados, focando não só o mercado nacional, mas também o internacional com cruzeiros pela Patagônia e extremo sul do continente. O Rhapsody of the Seas, como adiantado por nós ainda em 2013, substituirá o Splendour na região, e será a primeira novidade da companhia em vários anos.
Mariner of the Seas em Valparaíso. |
As novidades começam com a temporada já se aproximando de seu fim. Em 14 de fevereiro, o Rhapsody parte de Santos para contornar o Cape Horn, no extremo sul do continente, pela primeira vez em sua história de mais de 15 anos. O roteiro de 14 noites termina em Valparaíso (Chile), após escalas em Buenos Aires, Puerto Madryn e Ushuaia, na Argentina, e Punta Arenas no Chile. O roteiro ainda incluí passagem pelos fiordes chilenos, e pelo Estreito de Magalhães.
Radiance of the Seas atracado em Santos em 20 de dezembro de 2008 |
A temporada 2015/2016 será parecida com a 2007/2008, que marcou o retorno da Royal Caribbean e do Splendour of the Seas ao Brasil após ausência de mais de 5 anos. Naquele ano, além dos roteiros pelo Brasil, o navio realizou cruzeiros mais longos pela América do Sul no final da temporada. Com um apelo mais forte no mercado internacional, esses cruzeiros foram repetidos na temporada seguinte pelo Radiance of the Seas, que estreou na região dedicado exclusivamente a este tipo de roteiro. Também em 2008/2009, o Mariner of the Seas, gigante da classe Voyager, realizou viagens semelhantes em seu caminho à Costa Oeste dos EUA, onde ficou baseado até o início de 2011.
Infinity no Rio de Janeiro. Leia mais sobre a volta da Celebrity ao Brasil também em 2015/2016, clicando aqui. |
No grupo Royal Caribbean, a Celebrity Cruises realiza temporadas na Patagônia há muitos anos, recentemente com o Infinity, da classe Millennium. Outras companhias norte-americanas como a Princess e a Oceania Cruises também realizam regularmente temporadas na região. O diferencial é que no caso dos roteiros do Rhapsody, há maior potencial para a venda destes roteiros no mercado nacional, já que há roteiros com embarque ou desembarque em Santos. Para ler mais sobe a estréia do Rhapsody na América do Sul, clique aqui.
Mais uma vez fica a pergunta:
PRA QUE CONSTRUIRAM OS NOVOS TERMINAIS DE PASSAGEIROS NO
N O R D E S T E?
Eduardo
Eduardo, na realidade, o problema no nordeste não está tão relacionado à infraestrutura. Atualmente, a maior questão são as altas taxas que encarecem muito a operação, não só no nordeste, mas em portos brasileiros como um todo. Se o governo tivesse optado por atender as reivindicações das companhias no sentido de melhorar a burocracia e diminuir as taxas em vez de melhorar ou construir terminais, a história poderia ser diferente.
A estrutura para um receptivo, em um porto de escala, é algo que evoluí com as próprias escalas, e está mais relacionado a logística do que a infraestrutura propriamente dita – que ao redor do mundo é construída pelas próprias companhias quando há interesse. É claro que os terminais são atrativos, e tendem a fazer as escalas aumentarem no nordeste em longo prazo; mas não são tudo.
Abraço.
Daniel,
acompanho o face da MSC, os passageiros não aguentam mais os mesmos
roteiros. Tem que aparecer uma Cia. pra fazer o nordeste!!
Eduardo
O problema das taxas é antigo, mas elas são caras na Argentina também. Li uma vez que tem vezes que eles decidem que o navio precisa de dois práticos e daí cobram dobrado. Pelo que eu li, a taxa de trânsito no Rio da Prata também é bem cara.
Quanto aos itinerários do Rhapsody para o Chile , os preços estão bem salgados. Tirando o fato que ele vai sair do Brasil, talvez seja mais interessante fazer o roteiro de Celebrity ou Princess.
E com esses roteiros longos, diminui a oferta cruzeiros no Brasil.
O Splendour seria ideal para o nordeste.
Lí uma entrevista do Sr. Pedro Terceiro de Melo – Codern (Porto de Natal) no
jornal Tribuna do Norte do dia 16/4, já preocupado que gastou R$ 72 milhões
na construção do terminal de passageiros do porto, e até agora, não tem nenhum navio previsto para este ano.
Eduardo
Fortaleza, uma cidade linda, mas nao tem navios…
Davi