Carnival calcula seus prejuízos; Outro corpo é encontrado no navio; Luto cancela festa de inauguração do Fascinosa e neoRomantica
A Carnival, maior empresa de cruzeiros do mundo, considerou que o naufrágio envolvendo um de seus navios na Itália não terá forte impacto em suas contas no longo prazo, apesar do prejuízo estimado entre US$ 155 milhões e US$ 175 milhões em 2012. “Acreditamos que o incidente não terá impacto significativo no longo prazo em nosso negócio”, afirmou a Carnival no relatório anual enviado à Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC, sigla em inglês), publicado nesta terça-feira em seu site.
Nesse conjunto de dados, a empresa com sede em Miami detalhou o naufrágio do cruzeiro Costa Concordia, que se chocou contra rochas perto da ilha italiana de Giglio em 13 de janeiro, com 4,2 mil pessoas a bordo, das quais ao menos 17 morreram. O valor líquido registrado do “Costa Concordia” é de US$ 490 milhões e seu seguro por danos é de US$ 510 milhões, embora tenha cerca de US$ 30 milhões deduzidos (custo que a empresa tem de assumir).
De acordo com o relatório, a Carnival espera impacto nas contas de 2012 entre US$ 85 milhões e US$ 95 milhões. A essa quantia se deve somar entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões em despesas relacionados ao acidente, o que totaliza entre US$ 155 milhões e US$ 175 milhões. A Carnival indicou à SEC que registrou queda considerável nas reservas nos dias seguintes ao naufrágio. Na data de 25 de janeiro, a redução já era de 15% na comparação com o ano anterior.
O navio “permanece encalhado e parcialmente submerso no litoral. A causa do acidente está sendo investigada pelas autoridades italianas”, relatou a Carnival, que garantiu estar fazendo o possível para evitar danos ao meio ambiente. “Estamos profundamente entristecidos com a tragédia”, explicou a companhia, que se declarou “comprometida a dar todo o apoio aos passageiros, à tripulação e aos familiares das vítimas”. Após o acidente, a Carnival anunciou uma revisão completa dos mecanismos de segurança e atendimento de emergências, além de uma investigação que a ajude a aprender com os erros cometidos.
No fim de semana, um passageiro americano de 26 anos morreu em outra embarcação da Carnival, que fazia um cruzeiro pelas Bahamas, ao cair de uma das varandas superiores do “Carnival Fantasy” quando o navio estava atracado em Nassau. As autoridades ainda estão investigando o caso. Segundo relato de testemunhas, o homem quis pular de uma varanda para outra inferior, mas ao cair ficou inconsciente.
17ª Vítima
Os mergulhadores encontraram no sábado o corpo de uma mulher num convés submerso do cruzeiro Costa Concordia, o que eleva para 17 o número de mortes no naufrágio ocorrido a 13 de Janeiro, no litoral da ilha italiana de Giglio.
Antes do trabalho ser suspenso, as equipes da Smit estavam a instalar válvulas para ajudar a extrair os seis tanques de combustível do navio, que contêm cerca de 2.300 toneladas de gasóleo. O processo de extração deve demorar 28 dias.
Sem esperança de encontrar sobreviventes, o alvo das equipas de resgate é agora a prevenção de um desastre ambiental em Giglio, um destino turístico popular, situado numa reserva natural marinha.
A onda do naufrágio na ilha de Giglio continua trazendo efeitos graves à Savona. Desta vez, porém, não será um navio que nunca voltou, mas sim, uma festa que não acontecerá.
A Costa Crociere deverá suspender, como um sinal de luto pela tragédia de Concordia, todas as festividades programadas para este ano. Foram assim canceladas as cerimônias para a entrega da Costa neo Romantica, o navio em reconstrução no estaleiro T. Mariotti, de Genova, e a grande festa de inauguração do Fascinosa, o novo flag-ship da frota, gêmeo do Favolosa. Ambos os eventos foram planejados precisamente para Savona, homeport da empresa, em 18 de fevereiro, e 6 de maio, respectivamente. A inauguração do Fascinosa, deveria coincidir com o aniversário de 15 anos do Palacrociere, o terminal exclusivo da Costa na cidade.
Bom dia, no texto diz: "empresa que recuperará o navio" gostaria de saber se o Costa Concórdia sera recuperado ou não e caso não seja recuperado o porque. Alguém sabe me informar ? Obrigado
Essa recuperará o navio se refere na verdade, a recuperação do navio, não no sentido de colocá-lo de volta a navegação, mas sim no sentido de colocá-lo de volta na posição normal, fechar os buracos no casco, e colocá-lo de volta "em condições". Depende da Costa decidir o futuro dele após isso, e a companhia já deu entender que realmente não irá reutilizá-lo.
Da até dó.. Mais obrigado..
Possibilidade de nao recuperção = eventual dificuldade tecnica para reflutuar o navio em sua posição de navegação sem avarias estruturaris comprometedoras ou até mesmo a impossibilidade fisica disto e o cuasto estimado de sua salvatagm + os custos de reparos exceerem o custo de uma nova construção, alem de se for declarado CTL (Contruction total Loss pela classificadora e consequentemente reparos Beyond Economical
Abs
Marcelo
pra que recuperar c tem seguro é tudo q a empresa queria o seguro ta maior do q o valor do navio, mas por outro lado ja pensou na curiosidade das pessoas em conhecer este navio q c acidentou.