
O ex-Celestyal Crystal encerrou sua carreira na última semana, após realizar uma viagem final rumo aos sucateiros de Alang, na costa da Índia.
A embarcação será agora desmontada em operação que deve durar vários meses, e terá materiais de construção, acabamentos e mobília sendo reciclados ou revendidos.
Últimos anos de operação
Construído como ferry na década de 1980, o Crystal passou a operar pela Celestyal Cruises em 2015, ano de lançamento da marca. Seu último cruzeiro ocorreu em 2023, quando foi substituído por um navio maior e mais novo, o Celestyal Journey. Desde então, estava desativado no Mediterrâneo, aguardando uma decisão em relação a seu futuro.

Renomeado Sun Bright para sua última viagem, o navio de 25.600 toneladas deixou a Grécia no final de abril sob bandeira liberiana. Após atravessar o Canal de Suez, foi varado em Alang em 16 de maio de 2025.
Substituições recentes na frota da Celestyal
Além de substituir o Crystal, a Celestyal também substituiu recentemente o Celestyal Olympia. Originalmente construído na década de 1980 para a Royal Caribbean, o navio também acabou varada para desmanche neste ano.
Antes, a companhia já havia vendido o antigo Costa neoRomantica para sucateiros. O navio havia sido adquirido pela companhia durante a pandemia de COVID-19, mas foi repassado para uma empresa de desmanche antes mesmo de entrar em operação.
Histórico navio da Royal Caribbean é varado para desmanche na Índia
Histórico de acidentes e reconstruções
O Celestyal Crystal teve uma trajetória marcada por incidentes e contratempos operacionais. Originalmente batizado Viking Saga, passou por diversas companhias até ser adquirido pela Louis Cruises, predecessora da Celestyal.
Apesar de sua longa carreira, ficou conhecido por seu azar ao passar por uma série de eventos negativos. O incidente mais grave ocorreu em 1990, quando o navio — então chamado Sally Albatross — foi completamente destruído por um incêndio durante reforma em Helsinki, na Finlândia.

Essencialmente reconstruído, o navio voltou a operar alguns anos depois, passando a oferecer cruzeiros no Norte da Europa. Em 1994, sofreu novo naufrágio parcial após se chocar com placas de gelo na Finlândia.
Essencialmente reconstruído, operou como Leeward para a Norwegian Cruise Line entre 1995 e 2000. Também navegou para Star Cruises e Silja Line até ser vendido à Louis em 2007.
Além dos incidentes graves, enfrentou outros incêndios e colisões. O mais recente foi em 2015, quando já como Celestyal Crystal, colidiu com um petroleiro na costa da Turquia, danificando a proa e forçando o cancelamento do cruzeiro pelo Mar Egeu.
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Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright Cruise Industry News, Celestyal Cruises e Kauko Helavuo