Potamianos já trabalhava com navegação quando conheceu Paulson em 1974, que buscava um navio para operar a partir da Suécia, em cruzeiros pelo Norte da Europa. A primeira associação entre os dois ocorreu para a operação de um navio grego, que não foi reutilizado no ano seguinte. Assim, George passou a procurar uma nova embarcação para substituir o navio original, encontrando o Funchal imobilizado em Lisboa em 1975. Após uma visita a Portugal e ao navio, a comitiva de Potamianos e Paulson se convenceram, e apostaram no fretamento do navio português, que agora tinha uma incomum chaminé laranja com duas faixas azuis e uma amarela.
Assim, o navio operou no mercado sueco durante todos verões europeus seguintes (até 1998), realizando também outros cruzeiros fretado por outras operadoras, como a portuguesa Abreu, e vindo também ao Brasil em várias ocasiões para temporadas de inverno boreal. Os novos motores a diesel, instalados na grande reforma de 1973, no entanto, também eram suscetíveis a falhas, e apresentaram alguns problemas – especialmente devido à manutenção inadequada. O episódio mais grave ocorreu em 1983, quando o navio precisou ser deslocado até Amsterdam para que os reparos nos motores pudessem ser realizados.
Nos anos seguintes, o navio que já era popular na Suécia passou a operar ainda mais intensamente no mercado local, chegando a oferecer cruzeiros de cerca de um mês com destino ao Caribe, como atualmente apenas companhias inglesas fazem. A empresa sueca em questão, Fritidsresor, operava o navio com base no porto de Gotemburgo, no sul do país escandinavo. As coisas só foram mudar em 1993, quando a Fritidsresor foi vendida. Sob nova administração, a empresa reclinou em continuar proprietária do navio, apesar de ter demonstrado interesse em continuar a operá-lo durante os verões suecos. Os suecos chegaram então em um acordo com George Potamianos para a venda do navio ao grego, que passou a ser seu único proprietário, segundo um contrato que incluía também uma cláusula de fretamento do navio, que continuaria com a Fritidsresor até 1998.
Em 1998, após o final do contrato de fretamento, Bo Paulson deixou a Fritidsresor para fundar sua própria empresa de turismo, firmando parceria com Potamianos para que o navio continuasse operando na Suécia, entretanto, agora sob o comando de um novo operador. A empresa responsável pelo Funchal, no entanto, não foi alterada desde a sua compra junto à CPTM em 1986.
Como faziam no passado, as grandes operadoras de turismo, deveriam fazer um pool e trazer o Funchal novamente para Fernando de Noronha.
meu primeiro cruzeiro nordeste com Fernando de Noronha. Com Funchal.