Costa Atlantica deixa frota da Costa Crociere de forma oficial

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O Costa Atlantica foi entregue a seus novos proprietários no dia 15 deste mês. Vendido pela Costa Crociere no final de 2018, o navio é agora operado pela estatal chinesa CSSC, em parceria com a Carnival Corporation. 

Assim como o Costa Mediterranea, que será entregue aos chineses em 2021, o Atlantica servirá o mercado doméstico da China. A operação dos navios servirá como plataforma para que a empresa obtenha experiência no setor. Posteriormente, a empresa recebe embarcações totalmente novas.

A CSSC tem dois navios em construção na China, com opção contratual para encomendar quatro embarcações adicionais. O primeiro tem entrada em serviço marcada para 2023. Baseados na classe Vista, os navios deverão ter capacidade para 5,000 passageiros em ocupação dupla. 

Inaugurado em 2000, o Costa Atlantica foi o primeiro navio contemporâneo a operar pela Costa Crociere. Com cerca de 80,000 toneladas, tem capacidade para cerca de 2,100 hóspedes em ocupação dupla. Desde 2012, vinha operando na Ásia, com roteiros voltados principalmente ao mercado chinês. 

Com sua saída da frota, o navio se tornou um dos poucos na história a cumprir sua carreira na Costa Crociere sem nunca ter visitado o Brasil. Da frota atual da companhia, apenas o Costa Diadema e o Costa Venezia nunca estiveram no país, além do recém inaugurado Costa Smeralda. 

Navio segue utilizando a marca Costa

Perspectiva artística dos novos navios

No primeiro momento, o Costa Atlantica seguirá operando sob a bandeira da Costa, sem mudar também de nome. Ainda sem ter criado uma marca, a CSSC não definiu um cronograma para a mudança de identidade da embarcação. 

A empresa, no entanto, revelou que o Costa Mediterranea embarca em uma jornada entre Veneza e Shanghai no começo de 2021. Operando na Europa, o navio será entregue pela Costa Crociere a seus novos proprietários no final da viagem. 

Uma estatal, a CSSC opera uma série de estaleiros na China, incluindo os que irão construir seus novos navios. Para lançar sua companhia de cruzeiros, a empresa recorreu à Carnival Corporation, que terá 40% das ações da nova marca, administrada em joint-venture. 

Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright Carnival/Costa

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