Pouco mais de um ano depois de entrar em recuperação judicial, a Pullmantur Cruceros deixará de existir. Após solicitação de seu administrador de insolvência, a companhia de cruzeiros entrará em fase de liquidação, eliminando a possibilidade de retomada de operações.
De acordo com a imprensa espanhola, a decisão foi tomada por conta da impossibilidade de definição de uma data para a volta das operações, ainda relacionada as incertezas do estado de pandemia.
Em fevereiro, o Jornal El País já havia adiantado que a liquidação era o desejo dos acionistas e que, na ocasião, deveria ocorrer em até um ano.
Fundada no começo dos anos 2000, a Pullmantur Cruceros tinha sede em Madrid, na Espanha. Em 2006, a empresa – que também contava uma linha aérea e uma operadora de circuitos terrestres – foi adquirida pela norte-americana Royal Caribbean Cruises.
Após vender os outros negócios da Pullmantur em anos anteriores, a Royal Caribbean também deixou o controle da operação de cruzeiros dos espanhóis em 2016. Naquele ano, os norte-americanos venderam 51% das ações da companhia para o grupo de investimentos espanhol Springwater.
Desde então, a Pullmantur vinha sendo administrada com uma joint-venture, com boa parte de sua operação ainda sob o comando do Grupo Royal Caribbean. Seus três últimos navios, por exemplo, eram apenas cedidos para a companhia espanhola, mas seguiam propriedade dos norte-americanos.
Em 2019, a companhia havia anunciado seus melhores resultados em mais de 15 anos, transportando 400 mil passageiros.
Esforço de salvação foi notável e funcionários serão indenizados, diz EFE
De acordo com a agência de notícias EFE, os administradores da insolvência reconheceram que a liquidação ocorre “apesar dos notáveis esforços realizados pela companhia, com apoio constante de seu acionista Royal Caribbean”.
A agência também informou que, nos próximos dias, os trabalhadores da Pullmantur receberão a totalidade de suas indenizações. Os valores são referentes a um acordo realizado em março, que definiu a saída de 90% dos então 320 funcionários remanescentes da companhia.
Ainda de acordo com a EFE, a Pullmantur já devolveu 83% dos valores devidos aos clientes por cruzeiros comprados e não realizados.
A EFE também afirma que os administradores ainda realizam reuniões com investidores interessados em entrar com capital para viabilizar a empresa.
Há cerca de três semanas, o CEO e presidente da Pullmantur já havia deixado a companhia. No último ano trabalhando junto aos administradores da insolvência, Richard Vogel estava no comando da companhia desde 2016.
Texto (©) Copyright Daniel Capella (com informações de La Razón) / Imagens (©) Copyright Daniel Capella
Queremos volver a viajar lo antes posible saliendo de cartagena colombia por el ceribe por favor
Que triste notícia. Já fiz cruzeiro com a pullmantue, foi maravilhosa experiência.
Muito triste era um exelente navio e com preços acessíveis .
Que pena ,trabalhei 7 anos para companhia desde o primeiro dia de navegação a bordo do oceânico em Barcelona ,uma pena ,excelentes recordações.
Fiz uma travessia transatlântica em 2018 de Lisboa a Recife e foi um dos melhores cruzeiros que fiz, tripulantes maravilhosos!
Que pena!