Enquanto estava atracado em St. Thomas, nas Ilhas Virgens Britânicas, o Carnival Liberty sofreu um incêndio em seus motores. Segundo a Carnival Cruise Line, que opera o navio, o fogo foi rapidamente extinguido, e o navio não sofreu grandes danos. A Guarda Costeira dos Estados Unidos, no entanto, não autorizou o navio a seguir viagem, e a companhia foi obrigada a cancelar o restante da viagem.
A casa de máquinas do Carnival Liberty, da Carnival Cruise Line, sofreu um incêndio no último dia 7. O navio estava atracado no porto de St. Thomas, no Caribe, quando o sinistro ocorreu, e realizava um roteiro de sete noites pelo Caribe.
Os passageiros chegaram a ser evacuados, mas foram autorizados a retornar à embarcação mais tarde. Não houve vítimas ou feridos, e os sistemas relacionados a parte hoteleira (que incluem ar-condicionado, banheiros, elevadores e cozinhas) continuaram operando normalmente. Assim, toda a programação a bordo foi retomada assim que os passageiros retornaram ao navio.
A companhia afirmou ter prestado assistência aos passageiros em terra, e oferecido locais para a permanência dos mesmos em terra, enquanto a volta ao navio não era autorizada. Além disso, a Carnival disponibilizou transporte gratuito para pontos turísticos da ilha de St. Thomas. A companhia ainda afirmou que as causas do incêndio, que foi apagado pelo sistema automático de combate a incêndio do navio, são desconhecidas até o momento.
A princípio a Carnival anunciou que não pretendia cancelar o cruzeiro por completo, e que o navio devia seguir viagem ainda na noite do dia 7. O plano era que o navio seguisse para San Juan, em Porto Rico, seu porto base, e permanecesse atracado na cidade durante o restante da duração da viagem. Os passageiros, que receberam um crédito a bordo de U$ 150 poderiam permanecer a bordo até o fim do período do cruzeiro, ou retornar as suas casas.
A companhia, no entanto, afirmou que, caso não conseguisse liberação (da Guarda Costeira dos EUA, das autoridades locais e da sociedade de classificação responsável pelo navio) para que o navio partisse até a noite do dia 8, iria arranjar voos para que os passageiros (em geral americanos) deixassem o navio e retornassem para os EUA pelo ar. Como não conseguiu a autorização, a Carnival começou a providenciar o retorno dos passageiros para suas casas, com vôos comerciais e fretados arranjados pela própria companhia.
Segundo a companhia, todos os passageiros receberam, além dos U$ 150 e do custo do retorno, os passageiros também receberão desconto de 50% para um cruzeiro futuro com a Carnival e reembolso total do valor pago pelo cruzeiro cancelado.
O porto de St. Thomas era a primeira parada planejada para o cruzeiro de sete noites que tem como porto base San Juan. Além destes dois locais, a viagem ainda iria passar por outras quatro ilhas caribenhas. A Carnival informou que a próxima viagem, que parte no dia 13, acontecerá normalmente.
Até o momento (20h do dia 10/09), o navio permanecesse atracado em St. Thomas.
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