MSC Cruzeiros diz que uma das amarras de náilon presas ao atracadouro do Porto do Mucuripe teria sido rompida pelos ventos fortes.O navio MSC Melody saiu seis horas antes do horário programado de Fortaleza para continuar o cruzeiro pelo Litoral do Nordeste por conta de problemas climáticos. A empresa proprietária da embarcação, a MSC Cruzeiros, reafirma a versão divulgada inicialmente por meio de nota oficial sobre o episódio, que aconteceu na última terça-feira. De acordo com a assessoria de comunicação da empresa, durante o tempo em que permaneceu atracado no Porto do Mucuripe, uma das amarras de náilon que prendiam o navio ao atracadouro chegou a se romper pelas fortes rajadas de vento.

Diante dessa comprovação de mau tempo e da possibilidade de mais amarras se soltarem, o que poderia comprometer a estabilidade do navio, o comandante teria avaliado que não seria seguro para os passageiros manter o embarque em Fortaleza. A saída para João Pessoa (PB) foi então antecipada, deixando para trás 118 passageiros que partiriam da Capital cearense para um cruzeiro de sete dias a bordo do transatlântico. Dezesseis passageiros conseguiram alcançar o navio no Porto de Cabedelo, próximo a João Pessoa.
Outros Casos
Algo parecido já aconteceu com um navio da MSC, em Março de 2009, o MSC Fantasia realizava trânsito de passageiros em Palma de Mallorca quando fortes rajadas de vento soltaram completamente o navio do porto, deixando-o a deriva. Na ocasião a rampa de acesso ao navio caiu no mar, e alguns passageiros que entravam no navio cairam no mar, não houveram graves feridos.
Em Janeiro, o Splendour of the Seas também se soltou de um porto, desta vez na América do Sul. O Splendour of the Seas fazia uma escala overnight em Buenos Aires, durante a noite em que ele estava atracado na cidade, fortes ventos atingiram a região, devido a passagem de um ciclone. Estes ventos soltaram o navio completamente do porto, e fizeram com que ele quase se chocasse com um navio de carga atracado do outro lado, por sorte o capitão conseguiu jogar as âncoras a tempo, e evitar danos ao navio.
Texto/Fonte: Adaptado do blog Fabio Vidal, e Daniel Capella (outros casos).
Imagens: (©) Copyright Antonio Saéz, St. Cruz tenerife.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *