Pacific: O último navio que planejou cruzeiros no Brasil o ano inteiro. |
O significativo crescimento da indústria na última temporada (2010/2011) alcançou novos recordes na região, com seis armadoras operando vinte embarcações e o equivalente a aproximadamente 800.000 hóspedes embarcados. Só a MSC Cruzeiros esteve presente com quatro navios, sendo responsável por 38% do share, ou seja, 298.400 pessoas viajaram com a companhia que continuou na liderança do setor.
Mesmo com um número inferior às regiões que comandam o mercado mundial, o Brasil aparece em terceiro lugar. “É de vital importância que o diálogo entre as empresas de cruzeiros, as autoridades responsáveis e os tomadores de decisão seja estreitado para garantir que a América do Sul seja um dos mercados a crescer mais rapidamente no segmento”, afirmou Vago.
MSC Opera em Santos. |
O Brasil possui um extenso litoral que ainda pode ser muito explorado. Com 7.408 quilômetros, 17 estados do país são banhados pelo mar, o que poderia dar ainda mais “ferramentas” para o mercado de cruzeiros. O Brasil certamente se tornaria um destino líder o ano todo se houver diálogo sobre essas questões com todos aqueles que desejam participar e incrementar a economia das cidades em que os navios fazem e ainda podem fazer escalas.
Se mesmo com esses problemas, os impactos econômicos (diretos e indiretos dos armadores e cruzeiristas) foram de R$ 1,3 bilhão, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, podemos concluir que com uma maior infraestrutura e melhores acordos para pagamento de taxas portuárias e outros serviços, o país com certeza seria um dos grandes destinos do mundo nesse quesito.