“Trata-se de uma obra marcante, um grande empreendimento que se soma aos demais e contribui para o desenvolvimento do Porto, principalmente no setor de atendimento a passageiros. Deve, em médio prazo, colocar Santos pelo menos entre os cinco maiores portos em movimentação de passageiros no mundo”, disse José Roberto Serra, presidente da Codesp.
Registrando um fluxo de 90% de passageiros em embarque e desembarque do segmento de cruzeiros, o porto santista gera forte demanda de infraestrutura.
A situação torna-se ainda mais complexa quando navios atracam em cais a até 1,5 quilômetro do terminal onde ocorrem os registros de embarque ou desembarque e todo o processo de transferência da bagagem, causando impacto na operação rodo ferroviária e desconforto para os passageiros. Com o alinhamento, as profundidades passam do mínimo de 4,5 metros no trecho da Marinha do Brasil e de 7,5 metros no cais do terminal de passageiros para 15 metros, permitindo a atracação dos maiores navios que chegam a Santos. Prevista para ser concluída num prazo de 26 meses, a obra custará R$ 325 milhões e deverá gerar aproximadamente 600 empregos diretos.
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