O Splendour é um dos navios que foi prejudicado pela Pedra. |
Os trabalhos de derrocagem da Pedra de Teffé, submersa no Canal de Navegação do Porto de Santos, tiveram início às 8h30 desta terça-feira e deixaram o trecho entre o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini (Armazém 25) e o Cais da Alemoa, interditado até às 11h30.
Enquanto o canal estiver interditado, os terminais das regiões de Outeirinhos, do Cais do Saboó e da Alemoa deixarão de receber navios. Os demais, do Corredor de Exportação e de Guarujá (localizados entre a entrada do canal e região da Pedra de Teffé), operam normalmente.
A Pedra de Teffé é a base dos antigos morros (outeiros) que existiam naquela região no século19. Os morros foram demolidos e suas pedras, usadas na pavimentação das vias daquela região do Porto, hoje conhecida, portanto, como Outeirinhos.
Com a modernização das operações os navios estão cada vez maiores e precisam de canais mais profundos para navegar e a Pedra de Teffé, localizada a 12,5 metros de profundidade limita a navegação na região, por isso será implodida.