Líder de mercado no Brasil, a MSC Crociere deve movimentar cerca de 250 mil passageiros na próxima temporada na América do Sul. A companhia trará quatro navios ao Brasil, incluindo uma novidade, o MSC Seaview.
“É o nosso mais novo navio e virá para o Brasil pela primeira vez”, disse Adrian Ursilli, diretor geral da MSC Crociere para o Brasil. “Outro destaque é a vinda do MSC Fantasia para o Rio de Janeiro. Com ele, aumentaremos os embarques lá em 40%”, disse o diretor durante o II Fórum CLIA Brasil, que aconteceu no dia 29 em Brasília.
Os dois navios são complementados pelo MSC Poesia, que oferecerá embarques em Santos rumo ao Prata e pelo MSC Orchestra, que visita o Brasil regularmente, em itinerários com partida de Buenos Aires, na Argentina.
Assim, segundo Ursilli, a previsão é que 80% dos 250,000 passageiros transportados sejam brasileira, enquanto 20% virá de outros países. “São argentinos, chilenos e uruguaios que visitarão o Brasil conosco. Isso é importante para os quatorze destinos que visitamos já que contribui para trazer receita”, explicou Ursilli.
A temporada começa no final de novembro, com a chegada do Fantasia. O final da estação está marcado para abril, com a partida do Poesia.
Crescimento e economia
Para a temporada 2019/2020, a companhia deve ampliar a movimentação de passageiros, tanto de brasileiros como estrangeiros. “Teremos um quinto navio na América do Sul, para explorar um porto que foi esquecido pelas companhias, Itajaí”, disse Ursilli durante um dos painéis do fórum.
O navio citado pelo diretor é o MSC Sinfonia, que retornará ao país após vários anos visitando outros destinos. Enquanto realiza embarques em Itajaí – porto que costumava ser base para a Ibero e Pullmantur, mas que saiu dos itinerários há alguns anos – o navio também embarcará passageiros em Buenos Aires. Assim, servirá tanto o mercado brasileiro como o argentino, ao mesmo tempo.
Durante o evento, Ursilli ainda lembrou a capacidade dos cruzeiros de melhorar a situação econômica do país. “Nesse momento delicado, nós temos a capacidade de gerar trabalho, de dar oportunidades às pessoas. Nosso segmento tem grande impacto na geração de receita e emprego”, disse.
O diretor ainda cobrou mudanças. “Precisamos abrir a trilha para que os cruzeiros voltem a se desenvolver junto a todos os outros setores do turismo que nós movimentamos”, disse Ursilli.
Clique aqui para ler mais sobre o II Fórum CLIA Brasil. O evento aconteceu em Brasília no último dia 29. O Portal WorldCCruises.com viajou à convite da CLIA Brasil.
Texto e Imagens (©) Copyright Daniel Capella
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