Com a atualização constante do status do COVID-19 no mundo, cresce a preocupação da população quanto aos riscos da doença e, consequentemente, aumenta a busca por informações confiáveis e precisas, principalmente por parte das pessoas que possuem cruzeiros já agendados ou estão em processo de escolha da sua próxima viagem de Navio.
Com o objetivo de elucidar, orientar e tranquilizar as pessoas em relação à sua decisão de viajar, a CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) listou as dúvidas mais recorrentes e traz alguns pontos esclarecedores para essas questões.
É importante salientar que a indústria de cruzeiros é uma das mais bem equipadas e experientes no gerenciamento e monitoramento das condições de saúde de passageiros e tripulantes. Essas empresas tomam precauções para realizar a triagem passiva e ativa dos passageiros e da tripulação quanto a doenças antes do embarque, quando as circunstâncias exigirem.
- O setor de Cruzeiros coloca a segurança e a saúde como prioridades máximas nos seus negócios. Como atua no segmento de turismo e hospitalidade, não existe viabilidade de negócios sem que as pessoas estejam em primeiro lugar.
- Os membros da CLIA Global estão negando embarques de pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em países com grande intensidade de casos, como China, Coreia do Sul, Irã, Hong Kong, Macau e Cidades do Norte da Itália em quarentena.
- Um Questionário bem específico determina o histórico de viagens e de saúde de cada pessoa que vai embarcar. Se houver a necessidade, nossos médicos fazem a análise dos casos em loco, autorizando ou não o embarque dos hóspedes.
- Os navios possibilitam a proximidade entre as pessoas, por isso, estamos fazendo todo esse trabalho de triagem e acompanhamento minuciosos para que o vírus não entre nos navios. Por enquanto, sem minimizar o caso do navio do Japão, temos 1 caso em 272 navios no mundo, outros casos suspeitos não se confirmaram.
- No que se refere às férias, os navios de cruzeiros são os únicos a levarem um hospital junto com os hóspedes, além de médicos altamente capacitados, 24 por dia, 365 dias por ano, justamente para dar todo o suporte em qualquer necessidade.
- A indústria é uma das mais bem preparadas para situações como essa, pois já passaram por outras crises nas últimas décadas, o que trouxe aprimoramentos que possibilitaram melhores práticas no dia a dia da viagem. O treinamento e a preparação dos tripulantes segue restrita regulação das autoridades mundiais e locais, tanto de segurança quanto de saúde.
- Essas medidas aprimoradas, que foram modificadas à medida que a situação evoluiu, estão se mostrando eficazes. A eficácia dessas medidas permitiu que as operações de cruzeiros continuassem em muitas partes do mundo, embora com algumas mudanças de itinerário, assim como já acontece em situações meteorológicas e de mar desfavoráveis.
- Os casos em que houve suspeitas de casos de coronavirus e que países negaram a atracação dos navios estão contra os acordos internacionais sobre política marítima, e até mesmo contra questões dos acordos de saúde internacionais. As conversas estão sendo feitas para que isso não ocorra novamente.
- As questões dos cancelamentos e penalidades estão sendo conduzidas pelas Companhias Marítimas e seus clientes, por meio dos agentes de viagens. Por ser comercial, essa é uma questão inapropriada para uma entidade de classe se manifestar, mas é uma situação em que nossas Associadas estão fazendo de tudo para resolver cada um dos casos.
Texto (©) Copyright CLIA Brasil / Imagem (©) Copyright Daniel Capella
Bom dia
Mais um navio hoje com caso de coronavirus nos USA.
As autoridades sanitárias pedindo para evitar aglomerações.
Navio com piscina, grandes restaurantes, festas noturnas….
Como embarcar e aproveitar tudo o que o navio nos oferece, sem essas preocupações