Em Lisboa, além do Mistral, o Saga Sapphire fez escala. |
Também houve embarque na capital portuguesa. |
Após mais uma temporada na Europa, o Grand Mistral estará, pelo terceiro ano seguido, de volta a Santos, para uma temporada sul-americana. O navio partiu de Málaga, na Espanha, no dia 28 do mês passado, com destino ao Brasil. Em sua travessia de 17 noites, fez escalas em Lisboa em Portugal, Tanger na Marrocos, Funchal na Ilha da Madeira, e Santa Cruz de Tenerife nas Ilhas Canárias. Nas fotos, é visto em suas escalas, em Lisboa, e Funchal.
Atualmente, em navegação, o Mistral chegará a Recife no próximo dia 09, e ainda escalará, antes de seu porto-final, Salvador, Ilhéus e Rio de Janeiro, respectivamente nos dias 10, 12 e 13 de Novembro. Em sua quarta temporada à serviço da Ibero Cruceros, e sétima consecutiva no Brasil (nas outras cinco era operado pela CVC), o ex-navio da Festival Cruises, ficará baseado novamente em Santos, como nas últimas três temporadas, com cruzeiros ao Nordeste e Sudeste, sempre intercalando os destinos.
Já no Funchal, o navio chegou alguns dias depois. |
Também será possível embarcar em Buenos Aires, em algumas viagens, para cruzeiros longos com destino ao Nordeste do Brasil, e que passam duas vezes por Santos. Ainda fará inúmeros mini-cruzeiros entre Novembro e o Natal. Construído em 1999 para a Festival Cruises, o Grand Mistral é considerado um navio de última geração, com capacidade para aproximadamente 1,700 passageiros. Após a construção de seus quase gêmeos European Visions e European Stars, hoje MSC Armonia e MSC Sinfonia, a Festival Cruises declarou falência, já que não tinha condições de arcar com os custos das construções. Nesta época foi fretado à então Iberojet Cruceros, e mais tarde vendido a Ibero, empresa que hoje é parte da Carnival Corporation. Faz seu último embarque em Santos no dia 3 de Março, e deve voltar para a temporada 2013/2014, apesar de ainda não haver anúncio oficial.
Lá encontrou o gigante Azura da P&O. |
E ainda poderia ter encontrado o finlandês Kristina Katarina, se este não tivesse atrasado seu horário de chegada. |
Texto (©) Copyright Daniel Capella.
Imagens (©) Copyright Rui Agostinho e Marco Andrade.
Lá encontrou o gigante Azura da P&O ? Acho que o Azura esta dentro dos padrões do que o mercado de cruzeiro hoje esta oferecendo, o Grand Mistral que é antigo e esta fora dos padrões do mercado de hoje. Francamente fazer cruzeiro nesses navios da Ibero é jogar dinheiro no lixo!
Eu não acho , Mistral é um ótimo navio dentro do que ele se propõe . Opinião de vários passageiros é que é uma das melhores comidas e animação .
Sabe-se que os navios desta temporada que em breve estarão aportando por aqui são lindos , porem o Mistral tem o publico dele também.
Muito bom ler esta resenha sobre o Mistral! Um dos melhores carnavais da minha vida foi dentro dele! Até o próximo!
Eu até concordo com o primeiro comentário. Depois do Mistral viajei com a Msc e a Costa. Nem se compara de longe, Mistral bem ruim mesmo, como primeiro cruzeiro até passa, pra pegar o jeito das coisas, mas não iria de novo. Agora só Msc!
Considerando os navios que teremos no Brasil a Ibero vem aqui possivelmente apenas pra pegar o publico com uma renda menor. Porque não se comparam em nada mesmo. Luxo, comida, sofisticação, e o principal, navio. Só no Brasil mesmo!
Realmente, a proposta da Ibero é cativar o público de menor renda. Mas o Mistral, como navio, está fora dessa estratégia. É só lembrar, que ele foi construído em 1999, mais de dez anos mais novo que os outros navios da companhia, e foi construído para a Festival como gêmeo do Armonia e do Sinfonia. E se Armonia e Sinfonia foram as bases para o design do Opera e do Lirica, que posteriormente inspiraram a construção de toda a frota (inclusive a classe Fantasia, que é uma evolução da classe Musica, que por sua vez é uma evolução de Lirica e Opera), como dizer que o Mistral é bem ruim?
No Mistral, o serviço, parte culinária, de animação, e mesmo nível dos passageiros, hoje pode ser outro (nem sempre foi assim), mas como navio, o Mistral é realmente de última geração.