Notícias curtas – Harmony, Costa, Silversea, Royal Caribbean, P&O e Princess.

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Novidades desde a Inglaterra, a Itália, a China e a Coréia do Sul, relacionadas a reforma do Costa Victoria (foto), aos roteiros inaugurais do novo Anthem of the Seas, ao nome do novo navio da P&O, ao destino do ex-Costa Marina e mais, amplie para ver! 

Club Harmony volta a navegar

O ex-Costa Marina, agora único, desde que seu quase gêmeo Costa Allegra foi vendido à sucata, voltou a navegar na Ásia e deixou a ameaça de seguir o mesmo destino que seu antigo companheiro de frota mais distante. O navio agora chamado Club Harmony é o único da frota da Harmony Cruises, uma companhia fundada com a aquisição do navio na Coréia do Sul.

Após uma pequena temporada inaugural (reportagem local da época), Club Harmony havia ficado imobilizado por um período já que a procura inicial pelos mini-cruzeiros oferecidos pelo navio não tinha sido a esperada pela companhia. Agora, porém, a empresa resolveu reativar o negócio, e o Marina, que foi construído na década de 90 em um casco da década de 60, voltou a realizar os mini-cruzeiros, que tem como destino principal o Japão, país vizinho à Coréia.

Costa Victoria com novas cores

Já o Costa Victoria, que ano passado veio substituir a lacuna deixada pelo Costa Marina e mais tarde pelo Costa Classica na Ásia, continua nos planos da armadora italiana Costa Crociere. No começo da temporada, a empresa anunciou que reformaria o navio para criar uma maior identificação com o mercado asiático, onde ele deverá ser empregado ainda por mais alguns anos, e também tornar sua aparência mais semelhante à do restante da frota.

Menos abrangente que a do Costa Classica, a reforma do Costa Victoria essencialmente mudará suas cores, que serão mais fortes e escuras, substituindo as atuais, mais discretas e em tons pasteis. Ainda não foram divulgados todos os planos para a reforma, mas ela não deve trazer grandes alterações no sentindo de mudar proposta de ambientes ou acréscimo de cabines, seguindo a linha da reforma que o próprio Allegra passou em 2008 antes de ser pela primeira vez destinado ao mercado chinês.

Silversea com novo navio?

Silver Spirit

A imprensa italiana e internacional tem anunciado que o estaleiro italiano T. Mariotti fechou um contrato com uma armadora para a construção de um navio de 200 metros de comprimento e capacidade para cerca de 300 passageiros. O construtor da embarcação não foi revelado, o que fez com que surgissem rumores de que a Silversea, que possui navios de capacidade semelhante construídos no mesmo estaleiro T. Mariotti, que é especializado na construção de navios luxuosos de pequeno porte.

A Silversea que tem origem italiana recebeu seu último navio em 2009, quando entrou em operação o Silver Spirit, único navio da frota construído fora do T. Mariotti. Pouco antes, a companhia havia declinado da opção de construir um segundo navio, gêmeo ao Spirit, que constava como opção no contrato de construção assinado alguns anos antes. Agora a empresa que nos últimos anos tem acrescentado navios de expedição à sua frota, sendo o mais recente o ex-Clipper Oyssey, que será renomeado Silver Discoverer, poderá ampliar também a frota principal.

Anthem of the Seas deve servir mercado inglês com base em Southampton

O segundo navio da classe Quantum, da Royal Caribbean, deverá ficar baseado em Southampton, na Inglaterra. OAnthem of the Seas deverá substituir ao Independence of the Seas, que desde sua entrega, em 2008 embarca nesse porto durante pelo menos os verões locais. A suposição é feita com base em escalas programadas pela Royal Caribbean para os portos da região em 2015, ano em que o Anthem ficará pronto.

A programação de escalas é semelhante às que o Independence em 2014, o que indica também que o próprio Independence, o mais novo navio da classe Freedom, que não tem escalas previstas para essa área, não deverá retornar à Inglaterra no ano seguinte. Em vez disso, deve permanecer no Caribe ou servir algum outro mercado na própria Europa ou na Ásia. O Anthem of the Seas está sendo construído no estaleiro alemão Meyer Werft, e será o segundo navio de três já encomendados para a classe Quantum, que será um pouco maior que a Freedom, com 164,000 toneladas e capacidade para cerca de 5,000 passageiros em ocupação máxima.

Carnival UK divulga nome de novo navio da P&O: Britannia

Após a subdivisão inglesa da Carnival Corporation, a Carnival UK que administra a Cunard Line e a P&O Cruises registrar os nomes Olympia e Britannia como propriedade intelectual própria, a empresa anunciou uma decisão. O novo navio da P&O Cruises, que está atualmente sendo construído no estaleiro italiano Fincantieri, que será o maior navio da companhia, e o maior já construído para uma operadora inglesa, será chamado Britannia.

Antes do anúncio, especulava-se que a P&O pudesse reviver um de seus mais tradicionais nomes: Canberra. O Canberra original, vendido à sucata na década de 90, foi um dos navios mais queridos pelo público inglês, tendo inclusive identificação nacional após servir na guerra das Falkland junto ao Queen Elizabeth 2, da Cunard. Ambos os nomes registrados já foram utilizados pelas companhias da Carnival UK; Britannia, além do nome do yatch real atualmente imobilizado em Leith, Escócia, já foi o nome de um transatlântico da Cunard, e Olympia já nomeou um navio da própria P&O há mais de cem anos, em uma das primeiras fases da empresa de 175 anos de história.

Após perda de energia, Princess cancela cruzeiros no novo Royal Princess

O atual cruzeiro do Royal Princess, gêmeo do Britannia, que será construído para a P&O, não possui nem 5 meses de operação e já apresentou um problema relativamente grave. O navio, entregue pelo Fincantieri em junho de 2013 teve problemas com a energia a bordo durante toda a noite do dia 22 para o dia 23. Por este motivo, a Princess decidiu desviar o navio para Nápoles, onde desembarcou os passageiros e ofereceu a parte aérea para que os passageiros retornassem a suas casas, encerrando o cruzeiro atual.

O roteiro atual deveria terminar no dia 27 de Barcelona, após escalas em Piraeus e Mykonos, na Grécia, Kusadasi e Istanbul, na Turquia, Napóles, Civitavecchia e Livorno, na Itália e Toulon na França; a viagem tinha partido de Veneza no dia 22 deste mês. A princípio não será necessário cancelar a próxima viagem do Royal Princess, que realizará o roteiro inverso do parcialmente cancelado. O mais novo navio da Princess é o primeiro de um novo protótipo desenvolvido pela Carnival Corporation para a Princess e a P&O, que terá pelo menos três representantes. Foi batizado pela Princesa Kate em junho deste ano, e possui capacidade para 3,600 passageiros.

Texto (©) Copyright Daniel Capella.
Imagens (©) Copyright Daniel Capella, Club Harmony, Costa, Daniel Capella, Royal Caribbean, P&O e Princess.
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2 Comentários

  1. Deve haver uma falta de bons engenheiros no mercado de cruzeiros ou as empresas estão economizando nas manutenções (não é o caso do Royal Princess porque é novo). A quantidade de problemas graves tem sido bem alta nos últimos meses.

  2. Concordo, ultimamente esta ocorrendo frequentemente. Mesmo sendo novo precisa de certas manutenções, algumas coisas nos navios precisam ser checadas diariamente, coisa que pelo que se nota infelizmente não ocorre, e quem sai no prejuízo são os clientes.

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