Com o segundo maior show pirotécnico de Réveillon do país, Santos quer se transformar em opção para os cruzeiros marítimos nessa época do ano.
A possibilidade está sendo estudada pela CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos). O secretário de turismo do município, Rafael Leal, se reuniu com Marco Ferraz e João Tomaz, respectivamente presidente e gerente executivo da entidade, para discutir o assunto.
Segundo A Tribuna, as negociações já haviam sido iniciadas em junho. Na ocasião, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, participou das tratativas.
Conforme explicaram os executivos da CLIA, o espetáculo local pode ser alternativa para os turistas, que atualmente contam apenas com cruzeiros para a festa da virada no Rio de Janeiro. Por lá, os navios fundeiam em frente a praia de Copacabana, para assistir a queima de fogos. Este ano, Santos terá 16 minutos de show pirotécnico, com 10 balsas posicionadas no mar, entre os canais 1 e 6, a uma distância de 400 m entre elas, frisou o secretário.
Caso a inciativa seja bem sucedida, Santos poderia receber pelo menos um navio na virada de ano entre 2018/2019. Fundeada em ponto estratégico da barra, a embarcação assistiria a queima de fogos de posição privilegiada.
Impacto Econômico
Durante o encontro, realizado na sede da Setur, Marco Ferraz solicitou a intermediação da secretaria. Para o presidente, é preciso que o comércio local ofereça atendimento diferenciado para os tripulantes. A cada escala, ele estima a movimentação média de mil tripulantes na cidade.
De acordo com estudos desenvolvidos pela CLIA, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, o impacto econômico médio gerado pelo cruzeirista, em cada cidade de escala, é de R$ 559,80.
Apesar da redução no número de viajantes, face à diminuição do fluxo de cruzeiros na costa brasileira, a temporada 2016-2017 apresentou impacto da ordem de R$ 1,607 bilhão na economia e na geração de empregos, beneficiando vários segmentos do comércio nos destinos turísticos, operadoras e agências de viagem.
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