A frota da Costa Crociere deve perder cinco navios nos próximos dois anos. A medida é consequência da construção de quatro novos navios, que entram em operação até 2022.
Em processo de modernização de seu produto, a companhia receberá os gigantes Costa Smeralda e Costa Toscana – que tem capacidade para mais de 6,000 passageiros cada, além do Costa Firenze, que será dedicado à Ásia. Este último é gêmeo do Costa Venezia, que entrou em operação no começo desse ano.
Como uma forma de controlar o crescimento da oferta nas regiões em que atua, a companhia irá aposentar alguns de seus navios menores. A estratégia foi revelada no final do mês passado pelo CEO da Carnival Corporation, Arnold Donald.
A corporação, da qual a Costa faz parte, já havia anunciado a venda dos gêmeos Costa Mediterranea e Costa Atlantica. Como noticiado por nós na época, os navios deixam a frota em 2020 e 2021, respectivamente. Serão operados por uma nova companhia de cruzeiros chinesa, ainda sem nome.
Outra mudança já prevista era a do Costa neoRiviera, que deixará a frota já no próximo mês. O navio será transferido para a filial alemã do grupo, a AIDA Cruises, como AIDAmira.
Ainda de acordo com o CEO, os navios novos são mais eficientes que os menores e mais antigos.
Navios mais antigos devem ser vendidos
O executivo não revelou quais os outros dois navios que completam a lista de baixas da frota. Especula-se, no entanto, que sejam os mais antigos em operação atualmente. A Carnival Corp vem vendendo navios mais velhos de todas as suas marcas.
Recentemente, Costa Classica (Costa), Oriana (P&O), Pacific Jewel (P&O Australia) e Prinsendam (Holland America) foram negociados com outras companhias. Todos entraram em operação entre o final dos anos 1980 e a primeira metade dos anos 1990.
Para a Costa, os próximos na lista de venda parecem ser o Costa Victoria e o Costa neoRomantica. Construído em 1996, o primeiro tem itinerários pela companhia italiana até setembro de 2020.
Já o segundo é atualmente um dos mais antigos de toda a corporação, em serviço desde 1993. Operando na Ásia, não tem sua programação revelada com muita antecedência devido ao modelo de negócio local.
Texto (©) Copyright Daniel Capella (com info de Cruise Industry News) / Imagem (©) Copyright Daniel Capella e Владимир Шеляпин