Enquanto isso, nos chega a informação de que o único outro navio da companhia que continua a operar, o Princess Daphne pode também ter sido impedido de seguir viagem já há alguns dias por débitos financeiros. O Daphne está afretado a operadora alemã Ambiente Kreuzfahrten e rumores indicam que já há dois dias encontra-se imóvel na Ilha de Creta, em situação parecida com a dos outros três navios da frota. A CIC justifica seus problemas financeiros com um abrupto corte no financiamento de suas operações, que era fornecido pelo banco português Montépio Geral, ainda assim, a companhia afirma que já entrou em um acordo com o banco. E acrescenta que o Montépio “tarda em executá-lo” e que lida com “incessantes insistências” por parte do banco. Além dos quatro navios em condições para operar, a CIC é proprietária do Funchal, que por ter mais de 50 anos, há mais de um ano se encontra em reforma em Lisboa, para poder voltar a operar, seguindo as novas regras internacionais de segurança na navegação. Há algum tempo a intervenção está paralisada.