Um dos navios da companhia. |
Segundo Mário Ferreira, presidente do grupo, o objectivo é criar uma ‘joint-venture’ entre a empresa do grupo, Mystic Cruises, e um parceiro norte-americano, que teria cerca de 40% do capital, para iniciar atividade no Brasil em 2014.
“Vou encontrar-me com ‘hedge funds’, fundos de investimento, empresas grandes de cruzeiros a nível mundial”, disse o empresário, que participa de uma delegação de cerca de 20 empresas e entidades públicas portuguesas em Nova Iorque, Nova Jersey e Miami.
A missão é organizada pela Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa e, segundo Ferreira, o próprio embaixador Allan Katz empenhou-se em conseguir encontros com alguns potenciais parceiros em Miami, Flórida, o Estado a que está mais ligado.
“É nos Estados Unidos que está o controle de 85% das empresas de cruzeiros do mundo e é o país é o maior mercado de clientes”, diz o empresário, justificando a preferência por procurar um parceiro nos Estados Unidos.
O curso do Amazonas será feito por um navio construído em Portugal, na Martifer.
A Douro Azul (empresa de cruzeiros fluviais portuguesa) tem atualmente em construção na mesma empresa mais dois navios para reforçar as suas rotas de cruzeiros no Douro, em Portugal.
O reforço da frota da Douro Azul representa um investimento de 51 milhões de euros, beneficiando de um apoio do Aicep de 37,5 milhões de euros.
“Tem tudo a ver com crescimento de dois dígitos percentuais ao ano que o mercado internacional envia para este modelo de negócio. Estão a crescer todos dias”, disse o presidente da Douro Azul.
Já prevista está a encomenda de mais dois navios para “reforçar o hardware”, ele adianta.
A empresa deverá facturar este ano 19 milhões de euros, e prevê atingir os 35 milhões de euros dentro de dois anos, com o aumento do número de turistas, sobretudo norte-americanos, australianos, britânicos e alemães.
A Douro Azul está também a vender estadias “pré-cruzeiro” em Lisboa, tentando oferecer “um pacote cada vez mais completo” aos turistas estrangeiros, e o interesse em operar na Amazônia desde 2010, como noticiamos na época (clique aqui pra ver).