Iniciada em novembro, a Temporada 2017/2018 de cruzeiros trouxe uma boa notícia para o setor, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil). Apesar de manter o número de 7 navios em temporada regular pela temporada, houve um aumento de 15% na oferta de leitos disponíveis.
Outra novidade importante para o segmento foi a inclusão de Balneário Camboriú como novo destino. Mas apesar das conquistas, o segmento vislumbra novos desafios para o ano que se aproxima. O objetivo é aumentar a competitividade para o país no cenário global.
“Trabalhamos muito não apenas para manter os navios que já se encontram aqui, mas também para atrair novos interessados. Sabemos que uma das operadoras que atuam no país irá trazer o maior navio que já recebemos em águas nacionais, mas queremos realmente ampliar nossa oferta e estamos trabalhando para isso”, explicou o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz.
De acordo com a CLIA Brasil, a principal discussão a ser tratada em 2018 é a redução de custos da operação dos cruzeiros no país até os níveis médios internacionais. “A carga tributária ainda é elevada. Temos estudos de que algumas poucas ações de diminuição da carga tributária são compensadas pelo aumento de navios na nossa costa e, consequentemente, geração de renda nos destinos de paradas desses cruzeiros”, complementou.
Ainda segundo Marco Ferraz, o segmento contribuiu com R$ 1,6 bilhão para a economia brasileira na temporada 2016/2017. Mas o cenário atual ainda está muito aquém dos maiores competidores – China, Austrália, Emirados Árabes, Sul da Ásia, Caribe e Europa – que contam com forte investimento em infraestrutura, novos destinos e regulação favorável ao setor.
Pelo mundo
O crescimento da indústria de cruzeiros é uma tendência mundial. Segundo a CLIA, este ano a previsão é de 25,8 milhões de passageiros.
Em 2018, 16 novos navios entrarão em serviço. Já em 2019, o número será recorde, com 23 novos navios entrando em operação. Para ler mais sobre novos navios, clique aqui.
No ano passado o setor ultrapassou a projeção de passageiros, alcançando 24,7 milhões de viajantes, quando estavam previstos 24,2 milhões. Entre os destinos mais vendidos, estão: Caribe (35%), Mediterrâneo (18.3 %), Europa (11.1 %), Ásia (9.2 %), Austrália, Nova Zelândia e Pacífico (6.1 %), Alasca (4.2 %) e América do Sul (2.5 %).
Texto (©) Copyright Ministério do Turismo (adaptado) | Imagem (©) Daniel Capella e MSC Crociere