A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou nesta terça-feira (22) que 86 pessoas que estavam a bordo do transatlântico de bandeira holandesa MS Veendam, atracado no Rio de Janeiro, tiveram quadro de gastroenterite, sendo 79 passageiros e sete tripulantes. O órgão também afirmou que a passageira americana Dorothy Phillips, 61 –encontrada morta na embarcação hoje– morreu em razão de problemas cardiovasculares. O navio tem capacidade para 1.350 passageiros.
O transatlântico foi liberado pelo órgão às 14h, porém só poderá seguir a viagem com autorização da Polícia Federal, que ainda está investigando as circunstâncias da morte da passageira americana.
No início da tarde, o secretário estadual de Turismo do Rio, Ronald Azaro, informara que 79 pessoas, entre elas sete tripulantes, passaram mal na viagem. De acordo com ele, no último dia 6, quando a embarcação passava pelo Chile, a tripulação avisou à Anvisa que algumas pessoas estavam passando mal.
Passageiros afirmaram que o navio saiu de Nova York, nos Estados Unidos, no dia 16 de outubro. Em seguida, a embarcação passou por Valparaíso, no Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.
Segundo relatos de passageiros, um código de alerta vermelha (o mais grave em uma escala de três) foi acionado pelo comandante do navio antes da chegada ao porto do Rio. Além disso, há informações de que medidas de segurança relacionadas à alimentação foram acionadas no decorrer da viagem.
A Anvisa exige que os navios procedentes do exterior notifiquem as autoridades sanitárias brasileiras a suspeita ou confirmação da ocorrência ou não de casos de doenças transmissíveis a bordo com antecedência mínima de 24 horas e máxima de 36 horas antes da previsão de chegada no primeiro porto brasileiro.
O comandante do MS Veendam e outros representantes da empresa Holland America Line foram à sede da PF no Rio para prestar depoimento, mas o conteúdo não foi divulgado.
Embarcação registrou mesmo problema em março
O transatlântico já esteve envolvido em um caso de suspeita de intoxicação alimentar em março deste ano, quando 43 passageiros que desembarcaram no trapiche de Icoaraci, distrito situado a 20 quilômetros do centro de Belém, no Pará, também apresentaram sintomas de gastroenterite. Na ocasião, a Anvisa e da Secretaria de Saúde de Belém chegaram a vistoriar a embarcação em busca de água e alimentos contaminados.
De acordo com técnicos do órgão estadual, havia indícios de que os turistas estivessem com um vírus identificado como “norovírus” –cuja contaminação é comum em ambientes de cruzeiros em razão da concentração de pessoas em áreas de tamanho reduzido.
Depois que os agentes de saúde realizaram exames nos 43 passageiros que reclamavam de sintomas como diarreia, vômito, febre, dores abdominais e de cabeça, entre outros, apenas duas pessoas foram obrigadas a permanecer no navio por medidas de segurança, isto é, para afastar a possibilidade de que o vírus se estabelecesse na capital paraense.
Além disso, uma grande quantidade de álcool gel foi levada para o transatlântico, já que o contágio poderia ocorrer com um simples aperto de mão. Como o navio permaneceu por pouco tempo em território brasileiro, os órgãos de controle não conseguiram confirmar posteriormente se os dois turistas estavam realmente infectados.
Antes de chegar ao Pará, o MS Veendam atracou no porto de Recife, em Pernambucano, onde também foram registrados casos de intoxicação alimentar, segundo informações passadas na época pela Secretaria de Saúde de Belém.
O quadro de risco foi notificado pela Coordenação Regional da Anvisa, que levou a situação ao Departamento de Doença de Veiculação Hídrica e Alimentar do Ministério da Saúde.
A intoxicação alimentar (ou gastroenterite) causada pelo norovírus pode afetar tanto o estômago como o intestino. Em geral, a duração da doença é de um a dois dias, e não causa problemas maiores para a pessoa contaminada.
Além da ingestão de alimentos ou líquidos infectados, há outras possibilidades de contágio, tais como um simples contato. Os sintomas mais comuns são vômito, dores abdominais e diarreia.
Os representantes da empresa Holland America Line, responsável pela embarcação, no Brasil não foram localizados para comentar o caso.
É NECESSÁRIO MIOR RIGOR POR PARTE DE NOSSAS AUTORIDADES! ÊSSE NAVIO NÃO DEVIA TER SAÍDO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO ENQUANTO NÃO FOSSEM LOCALISADAS AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELO NAVIO,
NO BRASIL, ATÉ MESMO PORQUE JÁ É O SEGUNDO INCIDENTE NO BRASIL. POR OUTRO LADO, OS PASSAGEIROS PARTEM NUM NAVIO COM UM HISTÓRICO DESSE E DEIXAM FAMILIARES PREOCUPADOS ENQUANTO ARRISCAM A VIDA NUM MOMENTO EM QUE TUDO QUE ESTAVAM BUSCANDO ERA UMA VIAGEM DE FÉRIAS, DE RELAXAMENTO, DESCONTRAÇÃO… ABSURDO!
Nem comento.
AS EMPRESAS RESPONSAVEIS PELOS CRUZEIROS REALIZADOS NO BRASIL DESCOBRIRAM AQUI UM OASIS DE IMPUNIDADE E VALE-TUDO ( $$$$$$ ! ) . BRASIL , TERRA SEM LEI .