O diretor-presidente da Codeba, José Muniz Rebouças, esclareceu que o processo licitatório sofreu uma interrupção, por iniciativa da própria companhia, após as empresas interessadas no projeto se manifestarem com relação aos preços da obra, no entanto, a questão já foi solucionada. O terminal é uma proposta alternativa à manutenção e ao uso dos armazéns 1 e 2 da Codeba, que serão eliminados, e integra o conjunto de propostas para a revitalização do centro antigo de Salvador.
O terminal ocupará uma área de cerca de dois mil metros quadrados e ao lado será erguido um prédio de três pavimentos, com 7,9 mil metros quadrados de área construída, que abrigará o embarque e o desembarque, a alfândega, o espaço para despacho de bagagem e check-in, restaurante, quatro lanchonetes e órgãos ligados à atividade portuária: Receita e Polícia federais, Ministério da Agricultura, Anvisa e Juizado de Menores.
Entrega
Rebouças frisou que o Terminal de Cruzeiros Marítimos – cuja entrega está prevista para maio de 2013 – vem beneficiar um segmento em alta, que somente no verão passado gerou R$ 43 milhões em atividade econômica. “É uma obra importante para o turismo. A Copa é um justificador inicial do investimento. (Neste caso) você tem um segmento econômico importante”, afirmou, acrescentando que o volume de navios de cruzeiros cresce a cada temporada.
Entre 2010 e 2011, segundo estudo da FGV encomendado pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), Salvador foi o porto com maior movimentação de turistas e econômica fora do eixo Rio-São Paulo. Entre 2011 e 2012, Salvador receberá um total de 114 cruzeiros, que movimentarão 260 mil passageiros. Somente no período do Carnaval serão sete desembarques, movimento que projeta um fluxo de 26,6 mil turistas no período.