Splendour of the Seas em Montevideo. |
Após tentar investir sem sucesso em terminais em Santos e Buenos Aires, a Royal Caribbean International apresentou há algumas semanas planos para construir em terminal de passageiros em Montevideo, capital do Uruguai.
Uma das mais famosas construções da capital. |
O projeto do terminal foi apresentado à Administração Nacional de Portos, e ao Minisério de Turismo do país platino, que já estaria estudando a proposta. Estão previstos nele, uma área exclusiva para a atracação de navios de cruzeiros, um novo terminal, provavelmente exclusivo para navios do grupo Royal Caribbean, e um hotel em um bloco adjacente.
A Royal Caribbean já havia apresentado interesse em investir no Uruguai há 8 anos, mas na época, foi dada prioridade ao porto de Santos, no Brasil, e em seguida a Buenos Aires na Argentina, sendo o Uruguai deixado como um “plano C”. E por desinteresse das prefeituras das cidades envolvidas, e altos custos, os planos A e B não funcionaram.
Navios do grupo RCCL em Montevideo. |
O novo terminal é planejado para ser uma base das operações da companhia na América do Sul, com embarques tanto para cruzeiros domésticos, para o público local, como para o mercado internacional. Essas funções foram nos últimos anos exercidas pelo porto de Santos, que desde 2007 serve de base para o Splendour of the Seas, e mais recentemente para o Vision of the Seas, e que também já realizou os embarques dos cruzeiros pela América do Sul do Mariner e do Radiance of the Seas, além de navios do grupo como o Azamara Journey, o Celebrity Infinity, e os navios da Pullmantur e Island, em diferentes temporadas.
O investimento total em Montevideo poderia chegar aos 40 milhões de dólares, e no Uruguai poderia ser ainda maior, já que a Royal Caribbean também estuda um projeto ainda maior, de construção de um pequeno porto para navios de cruzeiro em Punta Del Este, onde atualmente os navios fundeiam e realizam o trânsito de seus passageiros por tenders.
Olá Daniel.
Investimentos em uma base de operações na América do Sul devem significar mais navios na América do Sul. Será?
Abs.
Cacau.
Provavelmente Cacau, esse investimento dá ao entender que a Royal quer retomar aqueles roteiros que fez com o Splendour e o Radiance algumas vezes, na Patagônia. Montevideo seria ideal para embarcar uma viagem dessas, onde os passageiros são maioria estrangeiros. Por isso, acho que sim, deve significar mais navios, mas não necessariamente a nós, e nem agora também, talvez daqui há uns 4, 5 anos caso a obra realmente aconteça.
Abraço.
Olha, se fosse no Brasil creio q teríamos chances, mais sendo no Uruguai, duvido muito, e como já sabemos os navios q irão mandar pra cá são ainda menores q os atuais, então duvido mais ainda. Royal Caribbean infelizmente não esta dando o valor merecido para nosso mercado, ainda bem q a Msc e a Costa estão trazendo novidades pra cá. Único ponto positivo é se sair realmente o pequeno porto em Punta Del Leste. Royal Caribbean precisa urgente repensar no nosso mercado e parar de trazer sempre os mesmos e velhos navios ou esse pequeno q vira, merecemos o Mariner aqui de novo! O Povo Brasileiro ta cansado do mesmo. Quer trazer navios pequenos traga como segunda companhia não esquecendo de ter uma principal. Sabemos q da certo! Se a Royal continuar fazendo isso nunca mais viajo por essa companhia, irei de Msc, q sempre foi a melhor aqui pra America do Sul.
Não entendi muito bem o que quis dizer no começo. Que navio que vão mandar é menor do que o Splendour e o Vision?
A frota da Royal não tem navios menores.
Repare em uma coisa, a Costa é parte do grupo Carnival e investe mais no Brasil. A Carnival é a principal marca do grupo, e sequer opera no Brasil. A Royal Caribbean tem em seu grupo a Pullmantur, e ao que parece optou por investir no Brasil através dessa marca, ao invés de investir sob sua marca principal. É claro que a comparação entre a Costa e a Pullmantur é desproporcional, até por causa das diferenças de idade, mercado e navios entre ambas, mas futuramente a Pullmantur deverá crescer, e a Costa tende a estagnar um pouco.
A Royal Caribbean em geral ainda é um grupo muito novo, se comparado a muitas companhias, e mesmo com um crescimento anual estelar, não é fácil cobrir todos os mercados que se deseja e nas proporções ideais.