Em maio de 2011, o austríaco Maqsood Lodin, de 22 anos, estava sendo interrogado pela polícia de Berlim. Ele havia retornado recentemente do Paquistão e da Hungria, depois de ter viajado por terra até a Alemanha.
Seus interrogadores ficaram surpresos ao descobrir, escondido em sua cueca, um dispositivo de armazenamento digital e cartões de memória. Neles, além de arquivos pornográficos estava uma pasta protegida chamada “Sexy Tanja”.
Várias semanas mais tarde, depois de grande esforço para quebrar uma senha e um software que tornava o arquivo quase invisível, investigadores alemães descobriram codificado dentro do vídeo, o real tesouro para a polícia. Lá estavam mais de 100 documentos da Al Qaeda, que incluíam uma trilha interna em alguns dos enredos mais audaciosos do grupo de terror, e ainda um roteiro para operações futuras.
Planos futuros incluíam a ideia de apreender navios de cruzeiro e realizar ataques na Europa semelhantes aos ataques de armas por militantes paquistaneses que paralisaram a cidade indiana de Mumbai em novembro de 2008. Na ocasião, dez homens armados mataram 164 pessoas no hotel Rampage.
Manuais de treinamento de terroristas em formato PDF em Alemão, Inglês e Árabe estavam entre os documentos, também, de acordo com fontes de inteligência. Chama a atenção um documento chamado “trabalhos futuros”. Sua autoria não é clara, mas as autoridades de inteligência acreditam que ela veio de núcleo da Al Qaeda. Ele pode ter sido obra de Younis al Mauretani, sênior da Al Qaeda, preso em 2011.
O jornalista investigativo Yassin Musharbash, repórter do jornal alemão Die Zeit, foi o primeiro a informar sobre os documentos que continham um plano para aproveitar os navios de cruzeiro. De acordo com Musharbash, o texto original, diz: “poderíamos sequestrar um navio de passageiros e usá-lo para pressurizar o público”.
Musharbash dá ao entender que os terroristas pretendiam então, começar a executar os passageiros dos navios e exigir a libertação de prisioneiros membros em particular”.
O plano incluía vestir estes passageiros com uniformes cor de laranja, como se fossem prisioneiros da Al Qaeda em Guantánamo. Depois gravar em vídeo sua execução.
Lodin e um homem chamado Yusuf Ocak, que supostamente viajou de volta para a Europa com ele, estão agora em julgamento em Berlim, onde afirmam que não são culpados. Ocak foi detido em Viena duas semanas após a prisão de Lodin.
Tempos atras isso ja ocorreu com o Achile Lauro
Abs
Marcelo
Verdade, nem me lembrava, e com o Santa Maria também aconteceu algo assim.
Abraço!