No começo de dezembro retornamos ao famoso Splendour of the Seas da Royal Caribbean. A última vez que havíamos estado a bordo fora em janeiro de 2010, quando escrevemos uma série de matérias sobre o navio. Desde então, muito mudou a bordo do navio que foi totalmente renovado no final de 2011. Confira todas as novidades na nossa nova série Impressões Splendour of the Seas!
Histórico do navio
Entregue em 1996 o Splendour of the Seas é o segundo navio da classe Vision. É o segundo navio da frota da Royal Caribbean (RCL) construído para cativar a clientela internacional; antes da classe Vision, os navios da companhia eram projetados visando a clientela dos EUA, especialmente para roteiros no Caribe. O Splendour of the Seas, diferentemente, foi concebido como um navio realmente internacional. Não é à toa que realizou diversos roteiros desde o início de sua carreira. De roteiros mais longos no Caribe no início de sua carreira, a cruzeiros pelo Norte da Europa, Mediterrâneo, Adriático e Travessias Atlânticas, o Splendour era com certeza um dos navios mais “viajados” da frota até a diversificação de roteiros e mercados pela qual a companhia passou após a crise econômica de 2008. O período de maior destaque para o navio, porém, talvez tenham sido mesmo suas duas temporadas inaugurais na América do Sul em 2000/2001 e 2001/2002.
Nunca até então um navio de cruzeiro tinha tido tanto destaque em águas brasileiras. Sua estreia foi um evento que na época atingiu proporções talvez maiores que as estreias posteriores de navios bem maiores e mais modernos, como o próprio Mariner of the Seas, quase duas vezes maior que o Splendour e que esteve no Brasil em 2011. Por conta disso a decepção foi geral quando a Royal Caribbean anunciou que o navio não voltaria para a temporada 2002/2003, alegando problemas de infraestrutura que eram ainda mais reais na época, a companhia decidiu abandonar o país indefinidamente, prometendo retornar quando as condições que o país oferecesse aos navios de cruzeiro fossem melhores. A RCL cumpriu o prometido, e o trouxe de volta em 2007/2008, coincidentemente ou não, logo depois dos primeiros navios com mais de 100,000 toneladas estrearem em circuitos no Brasil.
Durante seu “exílio”, o Splendour realizou roteiros de sete noites com saída de Galveston no Texas, e destino ao Caribe, e seguiu com a temporada europeia. Voltando à América do Sul, encontrou um cenário bem diferente, e apesar de sua clientela fiel e de novos fãs, foi perdendo gradativamente espaço para os navios mais novos, cada vez em maior quantidade, que agora eram comuns na região. A Royal Caribbean decidiu então agir, e de forma a não só modernizar o Splendour, mas toda a classe Vision, o sujeitou ao que foi a maior reforma que o navio havia passado até então. Entre outubro e novembro de 2011, nasceu em Cádiz, na Espanha, o novo Splendour of the Seas. Muito do navio original, descrito como “criativamente elegante” em um livro da companhia, deixou de existir.
A simbólica escultura no Centrum, intitulada “Celestium”, de autoria de Larry Kirkland, e que ocupava espaço entre os decks 4 e 9, e celebrando o “Cosmos”, por exemplo, deixou seu posto em nome da atualização do navio. Por todo o navio os ambientes foram alterados, modernizados, essencialmente recriados. O resultado, que nós conferimos de perto, apesar de em um primeiro momento parecer um tanto frustrante, só pode ser realmente conhecido a bordo. Mais moderno e completo, e agora adaptado ao século XXI, o Splendour volta a competir de igual para igual com os mega navios que dominam hoje o mercado de cruzeiros mundial.
Características técnicas
Construído pelo estaleiro francês Chantiers de l’Atlantique e entregue em 1996, o Splendour of the Seas era um navio de grandes proporções quando fez sua temporada inaugural. Atualmente é apenas um navio de médias proporções e um dos menores da frota da Royal Caribbean. Possui 69,130 toneladas, e capacidade para cerca de 2,074 passageiros em ocupação máxima. Apesar de tecnicamente ser considerado parte da classe Vision, que possui, no total, seis navios, seu único gêmeo real é o Legend of the Seas, de 1995. Ambos são ligeiramente menores que os outros navios da classe, e também mais rápidos, atingindo os 24 nós. O design externo e interno varia de forma significativa entre os gêmeos Legend e Splendour e o restante dos navios da classe. Possui 264 metros de comprimento por 32 de comprimento, dois propulsores de popa, um de proa, e dois estabilizadores, 11 decks acessíveis a passageiros, e nove elevadores. Passou por reformas significativas em 2001 e em 2011.
O navio
O “novo” Centrum |
Teatro 42th Street |
Viking Crown Lounge |
Top Hat Lounge |
Restaurante The King & I |
Para ver mais fotos do interior do Splendour, clique aqui. |
Para ver a segunda parte do especial, clique aqui.
Estou ansiosa para conhecer o Splendour. Sou fã da Royal Caribbean, mas ainda não conheço esse navio. Em março, nas minha férias, finalmente vou conhecê-lo fazendo um cruzeiro consecutivo Prata+Costa Brasileira (12 noites). Com certeza vou gostar, pois como foi dito na postagem acima e assino embaixo, tem "o bônus da quantidade de passageiros ser bem menor e do serviço acima da média oferecido pela Royal Caribbean". Gosto da Royal justamente por isso: nada daqueles navios "apinhados" de gente, sem lugar pra voce ficar ou sentar pra tomar um café ou uma bebida e um serviço de tirar o chapéu!