Para marcar a travessia do MSC Orchestra para a Europa, e suas últimas escalas previstas atualmente no Brasil, resgatamos a última parte de nosso especial escrito em 2011, após viagem no navio no ano anterior, e que complementa os outros três primeiros especiais sobre o navio publicados no ano em questão. Na época realizando sua temporada inaugural, o Orchestra, junto ao Musica, é atualmente o navio da classe Musica que mais fez temporadas no país. Para ler mais sobre a partida do Orchestra, acesse texto do blog parceiro Grande come il Mare com mais informações, clicando aqui

A quarta parte do especial impressões possui as considerações finais sobre o navio, além da nota que demos a ele. A primeira parte, que pode ser acessada através deste link, introduz o navio ao leitor, com seu histórico e características. Já a segunda, traz um pouco sobre a programação a bordo, e também relatos sobre a alimentação a bordo, clique aqui para ver. A terceira, pode ser acessada aqui, e descreve os destinos visitados em nosso cruzeiro, além de descrever as categorias de acomodação e os tipos de cabine do navio. Ao ler estas matérias, tenha em mente que todas as partes (inclusive a quarta), foram escritas em 2011, e refletem o navio na época em que viajamos, 2010. O mesmo serve para as informações sobre roteiros, atualmente desatualizadas. 
Pontos Altos
Teatro Covent Garden
  • Sua decoração sóbria e de bom gosto é com
    certeza um atrativo a mais, ambientes como a recepção e o Shaker Lounge,
    primam pela sua beleza.
  • Suas piscinas e solários são espaçosos,
    propiciando grande espaço a céu aberto, com lugar para muitas
    espreguiçadeiras, o ideal para um mercado tropical como o brasileiro.
  • Apesar de possuir em torno 90,000
    toneladas, o Orchestra tem capacidade para “somente” 3,013 passageiros, o
    que evita a superlotação comum em alguns navios de sua principal
    concorrente.
  • A equipe de animação liderada por Enzo
    Fortunato é digna de elogios, com atividades interessantes e criativas.
  • Os roteiros da MSC, nos últimos anos, tem
    se diferenciado dos das concorrentes, com escalas em cidades menos
    visitadas como São Francisco do Sul e Ubatuba.
Pontos Baixos
  • Apesar de não ter comprometido em nenhum
    sentido nosso cruzeiro, a tripulação do MSC Orchestra parecia um tanto
    despreparada e, às vezes, mal humorada ou indisposta.
  • A alimentação a bordo também não foi um
    dos pontos altos da viagem, com opções, por vezes, limitadas. Obviamente, não havia falta de comida, mas, julgamos, um
    navio do nível do Orchestra poderia oferecer algo melhor neste sentido.
  • A MSC tem economizado demais em pequenos
    detalhes que podem fazer a diferença para os passageiros, como por
    exemplo, as bebidas incluídas na tarifa: enquanto
    concorrentes chegam a ter variedade de sucos e refrescos liberados durante
    todo o dia, os passageiros da MSC só contam com água, e só nos horários em
    que o restaurante Buffet funciona.

Conclusão Final
O MSC Orchestra é uma ótima opção de viagem. É um navio de grande porte, com personalidade de navio menor, em seus bares e atrium. Possui várias áreas públicas entre bares, salões e restaurantes, e outros ambientes, como casino e internet point. Um dos diferenciais do navio é a decoração elegante e moderna, além de decks abertos espaçosos. Ainda assim, não deve nada para esses, e chega até a superá-los em algumas características. Nossa viagem não foi perfeita, mas foi muito boa, e pudemos aproveitar bem o tempo a bordo. A nossa nota final para o navio é 16, do total possível 20

Para ver fotos do interior do navio, clique aqui

Observação: É importante observar que este artigo não tem nenhuma relação com nenhuma companhia ou agência de viagens, é apenas a percepção de minha viagem. Os dados aqui postados, estão corretos, mas podem ter mudado, horários, valores, e informações sobre bandas e shows podem ter sofrido alterações. 

Texto e Imagens (©) Copyrights Daniel Capella.

3 Comentários

  1. Acabei de voltar do Prata, e ano passado fui nele a Salvador. O navio realmente é tudo de bom exceto pela cabine desta vez, um camarote com varanda na popa que apesar do décimo andar trepida o tempo todo principalmente na ida em pegamos tempo ruim. Na outra ficamos na lateral ao lado e foi muito melhor sob esse aspecto.

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