Período sombrio para os cruzeiros no Brasil |
Costa e MSC continuam como principais atuantes no país |
Em um cenário de crise política, crise econômica (com alta histórica do dólar), e ascendência de mercados concorrentes, como o australiano e chinês, o que podemos esperar da temporada de cruzeiros no Brasil? Confira neste especial o que já foi anunciado, o que ainda deve ser anunciado, e o que esperar da temporada 2016/2017 no Brasil.
MSC – Após aumento na oferta 2015/16, retorno ao patamar de temporadas anteriores em 2016/2017 – e sem estreias
MSC Preziosa: terceira temporada brasileira em 2016/2017 |
Recentemente a companhia falou em aumentar a capacidade de leitos em Cuba, com um segundo navio da classe Lirica, o que poderia significar mais uma perda para o mercado brasileiro.
ATUALIZAÇÃO: Pouco depois da publicação dessa matéria, a MSC comunicou o deslocamento de um segundo navio da classe Lirica para Cuba, o MSC Armonia. Assim, o Brasil perdeu outra embarcação, e terá só dois navios na temporada 2016/2017. Leia mais sobre a mudança neste link.
Costa – Repetição de 2015/2016?
O Costa Pacifica deve voltar à América do Sul em 2016/2017 |
A tradicional chaminé gialla da Costa |
Norwegian Cruise Line – Entrando no mercado brasileiro ou utilizando o Brasil como destino?
O Norwegian Sun será o primeiro navio da NCL a participar de uma temporada brasileira |
Duas coisas me chamaram a atenção, na entrevista do diretor da Pullmantur na semana passada: 1ª ) A Pullmantur estaria NEGOCIANDO a permanência do
Sovereign. Negociando com quem? Será que é com os estados nordestinos? 2ª) Se tivesse incentivo, o nordeste poderia ter um navio da Pullmantur, o ano inteiro.
Anônimo, a negociação que se refere o Zachello é interna, da própria companhia. Entre a matriz na Espanha e o escritório no Brasil.
A operação de ano inteiro no Nordeste não é novidade, já foi considerada também pela Ibero há alguns anos: http://www.portalworldcruises.com/2012/09/ibero-pretende-operar-no-nordeste-do.html
Sem falar na tentativa da CVC de fazer tal operação em 2005: http://www.portalworldcruises.com/2012/01/tentativa-frustrada-da-cvc-em-basear-um.html
O incentivo que falta é o principal ponto no mercado brasileiro. Interesse não falta aos operadores, se houvesse apoio e o desejado incentivo, o investimento certamente viria, e outras questões como a infraestrutura seriam superadas. Infelizmente não é o que acontece.