A Abremar Brasil, filial brasileira da Cruise Lines International Association (CLIA), participou do 11° ESFE- Encontro do Setor de Feiras e Eventos, que foi realizado em São Paulo no último dia 23. Junto as companhias de cruzeiro, que buscam a realização de eventos a bordo de seus navios, a entidade aproveitou o evento para fazer um balanço do cenário atual dos cruzeiros, no Brasil e internacionalmente.
Marco Ferraz, da Abremar; Miriã Nascimento, da Costa; Roberto Affonseca, da MSC, Diane Santana, da Royal Caribbean; e Daniela Fabbru, da Pullmantur. |
A CLIA (Cruise Lines International Association) estima o embarque de cerca de 24 milhões de hóspedes (um milhão a mais do que em 2015) nos 471 navios ao redor do mundo em 2016, sendo 301 marítimos e 170 fluviais. Este e outros dados foram apresentados por Marco Ferraz, presidente da CLIA Abremar Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), no workshop inserido na programação do 11º ESFE – Encontro do Setor de Feiras e Eventos, realizado no último dia 23, no WTC Convention Center, em São Paulo, para demonstrar o elevado grau de importância econômica do setor de Navios de Cruzeiros.
Oito em cada dez agentes de viagens, segundo a CLIA, esperam aumento das vendas de Cruzeiros Marítimos em 2016. É um setor que cresce 23% mais rápido do que outros segmentos turísticos. A América do Sul representa 2,7% do setor. “O Brasil é muito importante para a região e precisa ser competitivo para que as companhias de cruzeiros consigam trazer os navios. Se o país não tiver um ambiente favorável em termos de infraestrutura, burocracia e custos, todos os outros – como Argentina e Uruguai – perdem”, disse Marco Ferraz.
Marco Ferraz durante apresentação no encontro |
O presidente da CLIA Abremar Brasil participou também como debatedor da palestra magna de encerramento do 11º ESFE proferida pelo economista Luiz Carlos Mendonça de Barros cujo tema foi Oportunidades em épocas de ajustes”. Ferraz expôs os desafios dos agentes de viagens em lidar com o aumento do dólar. “Nos últimos dez anos vendemos destinos internacionais, agora se abre uma brecha enorme para vendermos o Brasil para estrangeiros”.
Difícil vender este país para qualquer um com um pouco de bom senso!