Para desenvolver o setor no país, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, realizou reunião com os representantes das maiores empresas de cruzeiros que atuam no Brasil.

A pauta do encontro, realizado nesta quinta-feira (21), em Brasília, incluiu a redução do custo operacional para atrair mais navios e aumentar a oferta no país. O Brasil, que já chegou a ter 20 embarcações no seu litoral e mais de 800 mil cruzeiristas, atualmente tem sete navios e 420 mil passageiros.

“Vamos atacar os gargalos para que esse setor, que apresenta expansão no mundo todo, possa crescer também no Brasil”, comentou Marcelo Álvaro Antônio. De acordo com um estudo realizado pela FGV, a última temporada de cruzeiros (2017/2018) movimentou R$ 1,8 bilhão. Mais de 27 mil empregos foram gerados. Apesar de os números serem impactantes, eles são baixos se comparados com o contexto internacional.

Navio de cruzeiro em Ilhéus, na Bahia

O Brasil, com uma população de 207 milhões de habitantes, responde por apenas 0,25% do número de cruzeiristas no mundo. A título de comparação, a Austrália, com uma população de 25 milhões de pessoas, recebe 36 navios e 1,3 milhão de cruzeiristas, o equivalente a 5,3% do mercado global.

As demandas apresentadas pelo setor envolvem ainda a redução de impostos e taxas operacionais, bem como a melhoria da infraestrutura na área.

O ministro do Turismo firmou o compromisso de levar o pleito à equipe econômica do governo, a fim de buscar soluções para permitir o desenvolvimento do setor no Brasil. “Não faz sentido, com o litoral que temos, receber apenas sete navios numa temporada curta e responder por menos de 0,24% dos cruzeiristas do mundo”, afirmou o ministro.

Texto (©) Copyright Ministério do Turismo (adaptado) / Imagens (©) Copyright Roberto Castro/MTur e Daniel Capella

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