A zona portuária do Rio de Janeiro deve ganhar uma nova atração no final deste ano. Em construção desde dezembro, uma roda-gigante de 88 metros será instalada em terreno próximo ao AquaRio. 

De acordo com o jornal O Globo, a atração promete inaugurar um novo capítulo da revitalização do porto, que começou em 2016. Na época, a região recebeu um grande projeto de reurbanização e transformação, visando as Olimpíadas daquele ano. 

A roda-gigante pode ainda servir para garantir maior movimentação também na região dos armazéns 7 e 8. Servindo como contraponto à Praça Mauá, a roda deve garantir maior fluxo de pessoas em todo o Boulevard Olímpico, de acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, Antonio Carlos Mendes Barbosa. 

“A roda será indutora de novas atividades. Empresários de visão devem instalar restaurantes nas imediações que vão gerar empregos, impostos e movimento de pessoas”, também comentou o presidente em entrevista ao Globo. 

Ainda de acordo com o jornal, a roda-gigante não tem nome definitivo, mas está sendo chamada de Rio Star. A atração terá 54 cabines climatizadas com capacidade para 8 passageiros cada e terá capacidade para receber 20 mil visitantes por dia. Além disso, o equipamento deve gerar 70 empregos diretos. 

Na Praça Mauá, edifício A Noite será vendido

Detalhe do A Noite

No outro extremo do Boulevard Olímpico, um prédio ícone do Rio de Janeiro foi colocado à venda. Primeiro arranha-céu do Brasil, o edifício A Noite é propriedade do Governo Federal e está avaliado em R$120 milhões. Localizado na Praça Mauá, é um marco na paisagem onde atracam os navios de cruzeiro.

Praça Mauá, e os edifícios RB1 e A Noite o fundo

Vazio desde 2012, o prédio ainda é um dos maiores do Centro do Rio de Janeiro, com 102 metros de altura e 28 mil m². Construído no final dos anos 1920, foi inicialmente a sede do Jornal A Noite e se chamada, oficialmente, Edifício Joseph Gire. Posteriormente foi também sede da Rádio Nacional, a rádio estatal criada por Getúlio Vargas. 

Devido a seu projeto em estilo Art-Déco, o prédio ainda é considerado um marco arquitetônico no país. 

Atualmente abandonado, a construção é hoje de responsabilidade do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que pretendia transferir sua sede para lá. Os custos, no entanto, são muitos altos e a mudança inviável. 

O edifício é tombado pelo IPHAN desde 2016. A venda ainda não tem data definida para acontecer.

Texto (©) Copyright Daniel Capella, com informações de O Globo e Diário do Rio / Imagens (©) Copyright Divulgação e Daniel Capella

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