Colocado no mercado após o fechamento da FTI Cruises, o Berlin encontrou um novo proprietário. Construído em 1980, o navio foi vendido pelo Grupo FTI para a Dreamliner Cruises, que pretende transformá-lo em um yacht privado.
Parte do grupo Royalton Investment, a empresa tem sede em Malta e atua na Europa e no Oriente Médio. Novo no mercado de cruzeiros, o grupo afirma ter a maior frota de yachts privados do mundo, além de atuação nos ramos imobiliários, de hospitalidade e tecnologia.
Os novos proprietários descreveram o Berlin como ideal para fretamentos e grupos, devido a seu tamanho e características. Outro ponto positivo é a capacidade do navio de acessar portos onde navios maiores não entram.
Apesar de não ter detalhado seus planos, a Dreamliner disse que pretende reformular o navio antes de colocá-lo em operação.
Em ocupação dupla, o Berlin tem capacidade para 352 passageiros. Construído para a Peter Deilmann, o navio foi alongado ainda nos anos 80, ganhando cerca de 20 metros de comprimento.
FTI decide fechar divisão de cruzeiros
Em reestruturação, o Grupo FTI decidiu encerrar sua divisão de cruzeiros no final de Julho. Por conta da pandemia de COVID-19, o operador de turismo e administrador hoteleiro, decidiu vender seu único navio para refocar em suas atividades principais.
Encerrando operações, FTI é quarta vítima de COVID-19 nos cruzeiros
Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright Rui Minas