Durante coletiva de imprensa no último dia 4, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, comentou a retomada dos cruzeiros no Brasil.
Iniciada no dia 5/11, a temporada nacional 2021/2022 marca o retorno dos navios ao país após 20 meses de ausência.
Ao lado do presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), Marco Ferraz, do diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, Adrian Ursilli, e do diretor geral da Costa Cruzeiros para América do Sul e Central, Dario Rustico, Machado Neto ressaltou o potencial do segmento no Brasil.
“Esta temporada será um sucesso devido à demanda reprimida. O setor de navios de cruzeiros é uma realidade que não tem volta. Estamos com uma oportunidade na mão que é o Brasil no pós-pandemia”, declarou.
Cruzeiros no Brasil durante todo o ano
Machado Neto também lançou um desafio às companhias de cruzeiros. “Por que não tornar a temporada de cruzeiros em algo perene, que acontece o ano todo? O Brasil tem muita oportunidade. E no que precisarem do governo para que isso aconteça, vocês têm um parceiro aqui. Acreditem no Brasil, vocês não vão se arrepender”, ressaltou.
O presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, destacou que, com o início da nova temporada, o Brasil passou a integrar os 50 países com navios de cruzeiro em operação no mundo.
“Estaremos presente em sete estados e 14 cidades nesta temporada com cinco navios”, disse Ferraz. “Isso vai gerar 24 mil empregos no Brasil e R$ 1,7 bilhão para a nossa economia. E temos a expectativa de retomar os índices pré-pandemia já em 2023”, acrescentou.
Expectativas e protocolos
Já Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil, agradeceu os esforços do governo federal para a aprovação da retomada e afirmou que, com os novos protocolos sanitários, o segmento de cruzeiros está pronto para receber os turistas.
“Nós temos os protocolos mais robustos do mundo. Estamos muito confiantes que será uma temporada de retomada segura, tranquila, com responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, preservando a experiência do turista, oferecendo diversão, lazer, momentos de descanso e descobertas turísticas”, disse.
Dario Rustico, diretor geral da Costa Cruzeiros para América do Sul e Central, confirmou a chegada de dois navios para a temporada 2021/2022 e aproveitou para anunciar um aumento de oferta na próxima estação.
Com três navios, a temporada 2022/2023 marcará a estreia do Costa Toscana, que está em construção na Finlândia. “O Grupo Costa tem um compromisso com o Brasil e este é um começo e não o ponto de chegada porque o Brasil tem muitas oportunidades”, afirmou Rustico.
Texto (©) Copyright Daniel Capella (adaptado de MTur) / Imagens (©) Copyright Daniel Capella
O Ministro está viajando. O filé dos cruzeiros é o verão no Mediterrâneo. De jeito nenhum as companhias de cruzeiros iriam abrir mão desse filé para manter navios no Brasil o ano inteiro, onde ganhariam muito menos.
O que o Ministro devia desafiar é que a MSC tratasse os seus clientes com mais respeito. Eu e outros tantos passageiros, tivemos nossos cruzeiros cancelados pela pandemia. Com relação ao cancelamento tudo bem, coisas da vida. O que não pode é a companhia continuar com o nosso dinheiro por meses sem dar nenhuma opção de remarcação ou qualquer satisfação. Isto é mais conhecido como estelionato. Eu pago o cruzeiro com parcelamento no cartão de crédito mas a empresa recebe o dinheiro á vista e em dólar. Lembro que o real está derretendo e o dólar subindo. Não é justo a empresa se capitalizar com o nosso dinheiro sem nenhum retorno.
ROYAL CARIBEAN
Tem que retornar Brasil
Assim não e possível
Eu acho que o Brasil merece um incetivo desses para o turismo. Gerar emprego é a melhor opção para sair de qualquer crise. Mas acho importante uma fiscalização maior nessas empresas de cruzeiros em relação a saúde desses profissionais que trabalham diuturnamente.
Tenho cruzeiro remarcado duas vezes, agora o navio não veio ao Brasil, ia fazer Pela Europa, só espero que remarquem para o mesmo roteiro. Pois se trata de um sonho, não acho justo fazer o roteiro escolhido pela companhia, tipo viajar pelo Brasil para não perder o que foi pago.