Apesar de ter deixado o mercado local em 2020, o Grupo Royal Caribbean continuará realizando escalas no Brasil nas próximas temporadas.
A informação foi revelada por André Pousada, Vice-Presidente de Relações Governamentais para América Latina e Caribe da empresa, durante o 4º Fórum CLIA Brasil.
Segundo maior conglomerado de cruzeiros do mundo, o Grupo Royal Caribbean opera, atualmente, com cinco marcas diferentes.
Além da Royal Caribbean International e da Celebrity Cruises, o grupo conta com a Silversea Cruises, a TUI Cruises e a Hapag-Lloyd Cruises.
De acordo com Pousada, o país tem potencial como destino para sua frota e deve receber mais de 100 visitas nas próximas temporadas.
“Temos previstas muitas escalas, portanto os negócios da nossa empresa continuam sim crescendo para nós no Brasil”, disse.
Segundo o executivo, tanto a Silversea quanto a Celebrity terão número significativo de escalas no país.
“No caso da Silversea, para os próximos dois anos, nós temos planejadas e confirmadas 94 escalas em 30 portos brasileiros”, revelou Pousada.
“A gente vê um potencial de crescimento do setor nesses cruzeiros internacionais, com todos os atores envolvidos fazendo sua lição de casa no tocante a infraestrutura”, acrescentou.
Para que o país continue a crescer no setor, é preciso melhorar as condições de operação, disse Pousada.
“A palavra chave é competitividade. Os destinos competem internacionalmente para ver qual é o mais atrativo para o desenvolvimento do negócio dos cruzeiros”, explicou.
Mercado local
Com o fim da Pullmantur Cruceros em 2020, o Grupo Royal Caribbean encerrou uma presença de décadas no mercado brasileiro.
Após a Royal Caribbean International deixar de realizar temporadas locais em 2016, a marca espanhola era a única do grupo que ainda servia o mercado brasileiro.
Operando em parceria com a CVC, a Pullmantur vinha oferecendo mini-cruzeiros com o Sovereign – navio que acabou sendo desmontado ainda no começo da pandemia de COVID-19.
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