Caribe Lendário com o Monarch – 2

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O comandante polonês Arkadiusz Branka
O Monarch, da Pullmantur Cruceros, partiu na última semana no primeiro cruzeiro do novo itinerário Caribe Lendário. Estivemos a bordo para conhecer o roteiro e também o navio, e nessa segunda parte de nosso especial, apresentamos os bastidores da embarcação, que é a maior e mais recente na frota da companhia de cruzeiros espanhola.



Para marcar o primeiro cruzeiro “Caribe Lendário”, a Pullmantur e a R11 Travel convidaram a imprensa a realizar a viagem a bordo do Monarch, na semana passada. Com sete noites, o roteiro será realizado até meados de abril, e pode ser iniciado em três portos de embarque diferentes: Colón, no Panamá; Limón, na Costa Rica e Cartagena, na Colômbia. 
Carta náutica

Além dos portos de embarque, a viagem passa também escala dois portos: Montego Bay, na Jamaica, e George Town, em Grand Cayman. Para o público nacional, uma grande vantagem é que este roteiro não exige vistos, o que significa que, para o passageiro brasileiro, apenas um passaporte é necessário como documentação. 

Além de excursões nos portos citados, a Pullmantur oferece a seus passageiros uma excursão dentro do próprio navio, para exploração dos bastidores da embarcação, com visita ao passadiço, à cozinha principal, aos bastidores do teatro, entre outros. Exclusiva, a excursão só pode ser adquirida a bordo, e não está disponível em todas as saídas, devido a questões operacionais. 
Passadiço 

A ponte de comando, ou o passadiço, é o cérebro do navio, de onde são realizadas as manobras e toda a embarcação é controlada. Sempre localizada na proa, é complementada pelo Centro de Controle de Máquinas. Esse segundo normalmente não tem sua localização divulgada (apesar de também ser parte da excursão da Pullmantur), e é o local de onde são controlados diretamente os motores e geradores do navio. 

O atual comandante do Monarch é o polonês Arkadiusz Branka, que conta com uma carreira de mais de trinta anos no mar. Já tendo navegado no Brasil várias vezes, o comandante está na Pullmantur há oito anos, e voltou ao comando do Monarch recentemente. Na ponte, os oficias se revesam em turnos para que algum deles esteja sempre supervisionando os sistemas e a navegação, ainda que muito seja feito automaticamente, especialmente com o navio em mar aberto.

Além da navegação, o comandante e seus oficiais também são responsáveis pela segurança a bordo, supervisionando sistemas de alarme e detectores de fumaça, por exemplo. “Todos os sensores estão conectados aqui. Se há algo de anormal, eles mandam um alarme, e nós mandamos um dos bombeiros de guarda para o local”, diz o oficial em comando no momento da nossa visita. “Há sempre dois bombeiros em guarda. Quando chamamos, eles vão ao local, e conferem se está tudo certo”, acrescenta.

Vista da asa de ponte do navio
Parte da equipe de cozinha
Cozinha Principal
Outra área de bastidores importante para um navio de cruzeiros é a cozinha principal. É um dos locais que mais empregam funcionários a bordo, com envolvidos tanto nas tarefas de preparação da comida, como no serviço direto aos passageiros, que, no caso do Monarch, realizam suas refeições nos restaurantes Auster e Boreas.

Ao todo, o setor emprega 280 dos cerca de 800 tripulantes do Monarch. Deste total, 160 trabalham na cozinha, enquanto 120 trabalham no salão, servindo os passageiros em dois turnos todas as noites.

É aqui que são preparados os pratos dos jantares, elaborados originalmente pelo espanhol Paco Roncero, cozinheiro internacionalmente conhecido que elaborou todo o cardápio servido pelos restaurantes principais do Monarch. “Ele veio com seis chefes, ficou duas semanas a bordo, e treinou nossos profissionais para reproduzir seus pratos”, conta Filipe Neves, diretor de restaurante do navio.

Filipe também explicou que os pratos do jantar, em geral, vão sendo preparados ou pré-preparados durante todo o dia, para que todos os passageiros possam ser servidos em pouco tempo durante a noite. Sobremesas, por exemplo, na maior parte das vezes, ficam prontas com antecedência. Uma vez que o garçom tem em mãos o pedido da mesa que serve, este se dirige à cozinha, e passa nas estações que disponibilizam os pratos, já prontos, escolhidos por seus passageiros.

Em uma semana, são servidos cerca de 20,000 ovos, 12,000 quilos de frutas frescas, 2,700 quilos de frutos do mar, 500 kg de cordeiro, 3,800 quilos de frango e 7,700 quilos de vegetais frescos, além de muitos outros.

  Texto e Imagens (©) Copyright Daniel Capella.
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