O comandante polonês Arkadiusz Branka |
Carta náutica |
Além dos portos de embarque, a viagem passa também escala dois portos: Montego Bay, na Jamaica, e George Town, em Grand Cayman. Para o público nacional, uma grande vantagem é que este roteiro não exige vistos, o que significa que, para o passageiro brasileiro, apenas um passaporte é necessário como documentação.
A ponte de comando, ou o passadiço, é o cérebro do navio, de onde são realizadas as manobras e toda a embarcação é controlada. Sempre localizada na proa, é complementada pelo Centro de Controle de Máquinas. Esse segundo normalmente não tem sua localização divulgada (apesar de também ser parte da excursão da Pullmantur), e é o local de onde são controlados diretamente os motores e geradores do navio.
O atual comandante do Monarch é o polonês Arkadiusz Branka, que conta com uma carreira de mais de trinta anos no mar. Já tendo navegado no Brasil várias vezes, o comandante está na Pullmantur há oito anos, e voltou ao comando do Monarch recentemente. Na ponte, os oficias se revesam em turnos para que algum deles esteja sempre supervisionando os sistemas e a navegação, ainda que muito seja feito automaticamente, especialmente com o navio em mar aberto.
Vista da asa de ponte do navio |
Parte da equipe de cozinha |
Outra área de bastidores importante para um navio de cruzeiros é a cozinha principal. É um dos locais que mais empregam funcionários a bordo, com envolvidos tanto nas tarefas de preparação da comida, como no serviço direto aos passageiros, que, no caso do Monarch, realizam suas refeições nos restaurantes Auster e Boreas.
Ao todo, o setor emprega 280 dos cerca de 800 tripulantes do Monarch. Deste total, 160 trabalham na cozinha, enquanto 120 trabalham no salão, servindo os passageiros em dois turnos todas as noites.
É aqui que são preparados os pratos dos jantares, elaborados originalmente pelo espanhol Paco Roncero, cozinheiro internacionalmente conhecido que elaborou todo o cardápio servido pelos restaurantes principais do Monarch. “Ele veio com seis chefes, ficou duas semanas a bordo, e treinou nossos profissionais para reproduzir seus pratos”, conta Filipe Neves, diretor de restaurante do navio.
Filipe também explicou que os pratos do jantar, em geral, vão sendo preparados ou pré-preparados durante todo o dia, para que todos os passageiros possam ser servidos em pouco tempo durante a noite. Sobremesas, por exemplo, na maior parte das vezes, ficam prontas com antecedência. Uma vez que o garçom tem em mãos o pedido da mesa que serve, este se dirige à cozinha, e passa nas estações que disponibilizam os pratos, já prontos, escolhidos por seus passageiros.
Em uma semana, são servidos cerca de 20,000 ovos, 12,000 quilos de frutas frescas, 2,700 quilos de frutos do mar, 500 kg de cordeiro, 3,800 quilos de frango e 7,700 quilos de vegetais frescos, além de muitos outros.