O Porto de Veneza, na Itália, não será utilizado pela MSC Crociere no retorno dos cruzeiros na Europa. Tradicional ponto de partida para cruzeiros pelo Adriático e Egeu, a capital do Vêneto ficou de fora do recém-anunciado plano de retomada da companhia italiana.
Dedicado à cruzeiros pela região, o MSC Magnifica ficará baseado em Bari, no Sul da Itália, realizando embarques também em Trieste – cidade próxima de Veneza. A embarcação da classe Musica realizará um cruzeiro de sete noites para os portos gregos de Corfu, Katakolon e Piraeus.
Antes da pandemia, o MSC Magnifica tinha programados cruzeiros rumo às Ilhas Gregas partindo, justamente, de Veneza.
A operação ainda depende de aprovação das autoridades italianas e, portanto, não tem data de início definitiva. A definição, no entanto, deve vir essa semana, com o primeiro embarque ocorrendo já na metade deste mês.
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (4/8), Gianni Onorato, o CEO da MSC Crociere, explicou que os portos incluídos no itinerário mostraram interesse em trabalhar com a companhia. “Os destinos foram escolhidos de acordo com o nível de suporte e cooperação que recebemos deles”, disse.
A mudança, no entanto, não significa, necessariamente, o adeus definitivo de Veneza dos itinerários da MSC. Onorato pontuou que a companhia espera que, com a volta das operações, novos portos e países devem se abrir para os navios de forma gradual, nos próximos meses.
Até o momento, Malta e Grécia serão os únicos países visitados pela MSC na retomada, além de portos específicos na própria Itália. Para o CEO, a França e a Espanha podem ser as próximas a receber seus navios.
Serenissima também está fora dos planos da Royal Caribbean International
A MSC é a segunda companhia a mudar o porto de embarque para cruzeiros rumo às Ilhas Gregas. Antes, a Royal Caribbean International já havia trocado Veneza por outra cidade italiana.
Os itinerários da companhia norte-americana que partiriam da Serenissima em 2021 agora serão operados a partir de Ravenna, no Norte da Itália.
Apesar de sua vocação e tradição como porto de embarque, Veneza tem um longo histórico de aversão aos cruzeiros. No passado, a cidade chegou a planejar a proibição de navios de grande e médio porte em seu território, além de estudar várias alternativas para retirar as embarcações de seu centro histórico.
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