Em comunicado à imprensa, a CLIA Brasil destacou o reflexo positivo da reabertura dos Estados Unidos para o mercado de cruzeiros brasileiro.
Nos últimos dias, o governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão das restrições para estrangeiros imunizados contra a Covid-19 a partir do início de novembro. A nova medida anunciada pela Casa Branca permite a entrada de viajantes estrangeiros que estiveram nos 14 dias anteriores à chegada aos EUA em diversos países, entre eles, o Brasil.
“A decisão irá impactar positivamente o turismo americano, incluindo a indústria de cruzeiros, que é um importante impulsionador de visitas internacionais aos país”, disse a associação.
De acordo com a CLIA, a América do Sul se destaca entre os maiores mercados emissores de cruzeiristas para a região, ficando atrás apenas da Europa e Canadá. Em 2019, foram 292 mil sul-americanos, em sua maior parte brasileiros, navegando em cruzeiros dos Estados Unidos.
Com a abertura das fronteiras e a estimativa de que 70% da frota tenha retomado operação na América do Norte até o fim deste ano, os brasileiros já poderão fazer suas viagens para o Caribe e demais destinos operados pelos associados CLIA.
Partindo dos portos americanos, como os de Miami e Fort Lauderdale, os itinerários costumam percorrer diversos destinos caribenhos, incluindo Porto Rico, St. Thomas, Haiti, Bahamas, Cozumel, Costa Maya, Roatan, St. Kitts, e Mexico.
Em nota, a CLIA Global expressou seu agradecimento à Administração Biden por reconhecer a importância das viagens internacionais para a economia dos EUA e por estabelecer um caminho responsável de retorno dos visitantes internacionais. A Associação aproveitou o momento para divulgar um infográfico com os impactos do segmento na economia americana.
Em 2019, o setor levou aproximadamente 2,5 milhões de visitantes internacionais ao País para embarcar em um cruzeiro, representando quase 18% de todas as embarcações de cruzeiros nos EUA. Os cruzeiristas internacionais nos Estados Unidos gastam US$ 4,5 bilhões anualmente em estadias em hotéis, transporte, varejo e outras empresas americanas, gerando cerca de 60 mil empregos.
Texto (©) Copyright CLIA Brasil (adaptado) / Imagem (©) Copyright Daniel Capella