De forma voluntária, companhias suspendem cruzeiros no Brasil até o dia 21 de janeiro

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Costa Diadema, um dos cinco navios que estão operando no Brasil

A CLIA Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) anunciou hoje a suspensão voluntária imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro de 2022. 

Em comunicado, a associação informou que irá utilizar a pausa, para trabalhar, em nome das companhias de cruzeiros que operam no país – MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros. O objetivo é buscar alinhamento com as autoridades do governo federal, Anvisa, estados e municípios nos destinos em que os navios operam em relação às interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido aprovados no inicio da atual temporada, no mês de novembro.

“Por conta disso, a CLIA Brasil iniciou conversações urgentes com instituições como os Ministério da Saúde, Turismo, Infraestrutura, Casa Civil, Anvisa e autoridades locais de estados e municípios onde os navios operam para rediscutir as questões em relação a aplicação das normas e o novo cenário”, diz o comunicado. 

Nas últimas semanas, segundo a CLIA, tanto a Costa como a MSC experimentaram uma série de situações que impactaram diretamente as operações nos navios. 

Apenas nos últimos dias, por exemplo, o Costa Diadema e o MSC Splendida se viram obrigados a cancelar abruptamente os cruzeiros pelo litoral brasileiro que realizavam.

“A incerteza operacional causou inconvenientes significativos para os hóspedes que contavam com suas férias no mar com rígidos protocolos de segurança”, disse a CLIA.

Cruzeiros atuais finalizam itinerários conforme planejado

Segundo a CLIA, a suspensão temporária e voluntária ocorre com efeito imediato para novas partidas e nenhum hóspede será embarcado até o dia 21 de janeiro. Os cruzeiros atuais, no entanto, vão finalizar os seus itinerários conforme planejado.

“A CLIA Brasil lamenta que as companhias tenham sido levadas a tomar essa decisão no Brasil, dado que os protocolos de saúde e segurança dos navios continuam mostrando a sua eficiência, destacando-se como um exemplo a ser seguido em todo o mundo”, acrescenta a associação. 

“É importante que haja convergência entre os protocolos dos navios e os acordos feitos com as autoridades. Esperamos esclarecer esses acordos para garantir um plano uniforme entre as empresas e as autoridades em todos os níveis”, conclui. 

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6 Comentários

  1. EU CONCORDARIA COM A ANVISA SE OS ESTÁDIOS DE FUTEBOL, VIDE MINEIRÃO NÃO ESTIVESSEM COM LOTAÇÃO MÁXIMA DE 60.000 PESSOAS ONDE 90% ESTAVA SEM MÁSCARA, SE AS PRAIAS COM MILHARES DE PESSOAS TAMBÉM FOSSEM FECHADAS POR FALTA DO PROTOCOLO DE DISTANCIAMENTO E USO DE MÁSCARAS, SE AS RODOVIÁRIAS NÃO ESTIVESSEM LOTADAS E TAMBÉM OS AEROPORTOS, COMO NOS EXEMPLOS ANTERIORES COM TOTAL FALTA DE DISTANCIAMENTO E USO CORRETO DAS MÁSCARAS, ESTARIA DE ACORDO SE A QUEIMA DE FOGOS EM VÁRIOS LOCAIS DO PAÍS NÃO TIVESSEM SIDO REALIZADOS, ESTARIA DE ACORDO SE OS BARES E BALADAS ESTIVEM TAMBÉM PROIBIDOS, POIS COMO PODEMOS VER EM DIVERSAS REPORTAGENS PROTOCOLO DE SAÚDE NESSES LOCAIS É ZERO. ENFIM, CREIO QUE AOS OLHOS DA ANVISA, INFELIZMENTE, PARECE QUE O ÚNICO PROBLEMA PARA A SAÚDE PÚBLICA SÃO TÃO SOMENTE OS CRUZEIROS MARÍTIMOS. REALMENTE É UMA PENA……….

  2. E os hotéis? Pq os hóspedes dos hotéis não tem q seguir as mesmas regras dos navios com testes diários de 10% dos hóspedes e dos funcionários?
    Alguém consegue explicar qual a diferença do navio para o hotel/ resort ?

  3. Felizmente, diante da inação do Ministério da Saúde, as companhias de cruzeiros tomaram a iniciativa por conta própria de suspender a temporada até que se tenha uma melhor avaliação do recrudescimento da pandemia. A ANVISA já salvou milhares de vidas no Brasil, não fosse por ela sequer teríamos vacinas aprovadas contra a COVID. Mas é um órgão técnico, que não tem competência para proibir bares, baladas, Carnaval, Reveillon, aglomerações etc… isso compete aos prefeitos, que só pensam no $$$ que esses eventos trazem. Futebol então nem se fala, movimenta bilhõe$. Fazer cruzeiros hoje é praticamente uma roleta russa. Eu só penso em voltar a cruzeirar lá por 2024/2025 e olhe lá…

  4. A Anvisa precisa mostrar serviço… tem que mostrar pra mídia principalmente… mas não se importou em acumular um monte de gente no porto…sem distanciamento e sem comida… Claro que teria casos de covid… assim como em bares, baladas etc… só que a Anvisa não faz fiscalização em massa nesses lugares… Agora o foco são os navios!

  5. É uma pena que um pobre que tra balhou bastante para ter um passeio desse não consiga embarcar. Acho que vou ver um jogo da copinha. Quem sabe minha mãe que tem 80 anos ainda consiga ir.

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