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| Empress em S. Francisco do sul. |
Depois de aparecer pela primeira vez na rota dos cruzeiros de passageiros que passam pela costa brasileira, São Francisco do Sul já assumiu a segunda colocação em Santa Catarina como o destino que mais vai receber navios de passageiros nesta temporada. Entre dezembro de 2010 e março de 2011, a cidade aparece em 32 escalas das operadoras CVC e MSC. São quatro navios que devem trazer a bordo cerca de 50 mil pessoas. O ponto de partida será 10 de dezembro quando, os primeiros turistas desembarcam na cidade.
Faltando pouco menos de três meses, o trabalho já começou. São cursos de capacitação e reciclagem de profissionais, compra de equipamentos e revitalização de parte do patrimônio. “A maior parte das ações estão em fase de execução, algumas estamos planejando”, diz a secretária de Turismo, Jamille Machado. Segundo ela, a programação de passeios feita no ano passado, quando um navio teste atracou em São Chico, deu certo e por isso será mantida.
De acordo com o prefeito Luiz Zera, os investimentos em melhorias na infraestrutura da cidade chegam a R$ 700 mil. A compra de um píer flutuante, manutenção, pintura e climatização do terminal de passageiros, além da contratação de serviços de limpeza, segurança e sonorização, devem consumir R$ 400 mil. O restante vai ser aplicado em promoção turística e placas de sinalização. A Receita Federal doou dez máquinas de caça-níquel que serão transformadas em tótens turísticos e instalados em pontos estratégicos da cidade.
Os navios da MSC vêm do Uruguai e Argentina e vão atracar em um terminal no porto para fazer o alfandegamento. Para chegar em terra, os passageiros terão de cruzar a passarela do Museu do Mar. Os transatlânticos da CVC não precisam passar pela Receita Federal porque circulam apenas pela costa brasileira. Eles vão ficar fundeados na baía da Babitonga e o desembarque será feito com o auxílio do píer flutuante no terminal de passageiros.
Só a partir da temporada 2011/2012 que São Francisco poderá contar com parte do píer turístico. Cerca de R$ 2 milhões devem ser investidos na primeira fase, que prevê a compra de uma ponte de acesso aos navios.
