Como presidente do conselho da CLIA Brasil e diretora-geral da NCLH no Brasil, Estela Farina foi uma das personagens do II Fórum CLIA Brasil, realizado em Brasília no fim do mês passado. A executiva participou de três painéis diferentes do fórum e ilustrou a situação atual do mercado brasileiro para sua companhia.
“Nós temos um escritório estabelecido aqui no Brasil desde 2015. Essa é uma prova real de como a companhia vê oportunidades em nosso mercado, seja como destino a ser visitado ou como mercado consumidor”, disse Farina.
A diretora citou a operação de duas das marcas da NCLH no país como exemplo. Tanto a Oceania Cruises como a Regent Seven Seas (RSSC) visitam o Brasil em cruzeiros internacionais. “São quatro ou cinco navios, dependendo da temporada, com visitas esporádicas”, disse a diretora.
Nos próximos dois anos, a RSSC terá o seu mais novo navio, o Seven Seas Explorer passando pelo litoral brasileiro. O Seven Seas Mariner também retornará. Já a Oceania Cruises trará três navios, o Insignia, o Sirena bem como o Marina.
Norwegian Cruise Line no Brasil
Estela ainda lembrou da operação do Norwegian Getaway, então um dos maiores navios da frota, no país durante as Olimpíadas do Rio em 2016. O Portal WorldCruises.com esteve a bordo do navio na ocasião, clique aqui para ver. Fretado pelo Comitê Olímpico Internacional, o navio ficou atracado no Rio de Janeiro durante mais de um mês, enquanto os jogos ocorriam.
“Para nós foi uma experiência bacana embora o navio não tenha oferecido a experiência de um cruzeiro normal, navegando e visitando portos. De qualquer forma foi uma degustação importante e interessante”, disse a diretora. “Agora, adoraríamos estar de volta em outro modelo”, acrescentou.
Para isso, o ambiente de negócios do país precisa melhorar para os cruzeiros. “Temos de ser mais competitivos. Precisamos atuar para que o setor atinja sua maturidade e possa crescer, evoluir e continuar gerando empregos”, disse Estela.
Após a estréia no Brasil com o Getaway, a NCL ainda trouxe o Norwegian Sun a águas nacionais. Na temporada 2016/2017, o navio chegou a realizar embarques em Santos e no Rio de Janeiro. A operação, no entanto, não foi repetida. Posteriormente, o Sun retornou a sua programação normal de cruzeiros apenas entre a Argentina e o Chile.
Com o planejamento da NCL elaborando agora os roteiros de 2020 e 2021, a companhia poderia retornar ao país em três anos. Para isso acontecer, Farina cobra: “Precisamos ter custos competitivos, segurança jurídica e estrutura”.
Clique aqui para ler mais sobre o II Fórum CLIA Brasil. O evento aconteceu em Brasília no último dia 29 e o Portal WorldCCruises.com viajou à convite da CLIA Brasil.
Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright Daniel Capella e CLIA