Para atrair cruzeiros ao país, Embratur visita sede da Carnival nos EUA

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Carnival Corp controla a Carnival Cruise Line e outras oito marcas de cruzeiro

No último dia 28, uma comitiva brasileira conheceu as instalações e trocou experiências com integrantes da Carnival Corporation & plc. Maior grupo de cruzeiros do mundo, a empresa tem sede em Miami, nos EUA, e controla nove companhias diferentes.

Entre os membros da comitiva estavam o diretor-presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, os senadores Flávio Bolsonaro e Irajá Abreu bem como o deputado federal Hélio Lopes. O objetivo do grupo é trazer mais cruzeiros dos EUA para operar no Brasil, com o intuito de fortalecer o turismo e gerar emprego e renda no país.  

De acordo com Gilson Machado Neto, o aumento da operação de cruzeiros marítimos no Brasil é um dos principais focos da Embratur neste ano. “O número de cruzeiros no país caiu muito devido à legislação trabalhista brasileira envolvendo a operação dos navios. A meta da Embratur é recuperar o potencial turístico desse segmento”, destacou o diretor.

Entre as companhias controladas pela Carnival Corporation está a Costa Crociere, que na próxima temporada terá três navios no Brasil. 

Renê Hermann, Henrique Costa e Renata Ribeiro, funcionários da corporação norte-americana, apresentaram o trabalho da empresa à comitiva brasileira. Com marcas regionais e atuação em boa parte do mundo, tem navios em encomenda até 2023. De acordo com a Embratur, a empresa embarca 30 milhões de passageiros por ano.

Os principais mercados da Carnival são EUA, Reino Unido, Austrália, Alemanha e Itália.

Brasil busca voltar a crescer no setor 

No final do ano passado, a Comissão de Relação Exteriores aprovou a adesão do Brasil ao novo texto da Convenção sobre Trabalho Marítimo. Com relatório favorável do senador Flávio Bolsonaro, o texto segue as normativas aprovadas em 2014 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU).

A convenção trata de condições decentes de trabalho para quem trabalha na navegação, regulando temas como férias remuneradas, segurança e saúde, idade mínima de trabalho, recrutamento, jornada mínima de trabalho e repouso bem como condições de alojamento, alimentação, instalações de lazer, bem-estar e proteção social.

A temporada nacional 2019/2020 deve ver um aumento de 6,3% na oferta de leitos. “Em 2018/2019 e 2017/2018, já tínhamos crescido 15%, então, acumulamos um crescimento de 36,3% nas últimas três temporadas aqui no Brasil”, comentou o diretor-presidente da Embratur, Gilson Machado Neto.

“Nosso principal objetivo é aumentar o número de cruzeiristas no Brasil”, acrescentou Neto citando o número atual de navios no Brasil: 8.

O impacto econômico do setor de cruzeiros nos EUA foi de R$ 59 bilhões em 2018. No Brasil, somente R$ 2 bilhões. Foram 421 mil empregos em solos norte-americanos. Já no Brasil, foram criados 31.992 empregos.

Texto (©) Copyright Daniel Capella (adaptado de Embratur) / Imagens (©) Copyright Embratur e Daniel Capella

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2 Comentários

  1. Com uma costa desse tamanho e lugares lindos para visitar , o Brasil parece que acordou para o imenso potencial desse mercado,onde não tem crise! E beneficia uma cadeia gigantesca de fornecedores,hotéis,restaurantes e grande cadeia agregada. Basta que os políticos locais não atrapalhem,sob os mais diversos argumentos. Vide o Rio de Janeiro,onde as taxas cobradas são maiores que em Santos e como resultado a maioria das Cias. direcionam seus maiores e mais novos navios para lá.

  2. Gostei muito da notícia.

    Quero muito que a Carnival venha pra cá! Espero que tenham feito uma baita apresentação pra eles se interessarem pelo Brasil e Argentina.

    Travessia EUA pro Brasil são menos dias que Europa para o Brasil… E muita gente ama visitar os EUA.

    Quero muito conhecer os navios da Carnival, inclusive os mais antigos, mas com a passagem aérea pesa muito.

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