Royal Caribbean compra complexo de resorts em Grand Bahama

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Prédio principal do complexo, fechado desde 2016

No começo deste mês, o Governo das Ilhas das Bahamas vendeu um complexo de resorts de luxo à sociedade formada pela Royal Caribbean International e Bahamas Port Investments Ltd. (ITM Group). 

Localizado em Freeport, na ilha de Grand Bahama, o Grand Lucayan conta com três propriedades diferentes, das quais apenas uma se encontra operacional no momento. 

Após a venda, o local deve voltar a operar em sua total capacidade, com adaptação para utilização como destino de turismo diário pelos passageiros dos cruzeiros da Royal Caribbean.

Espera-se que os novos proprietários invistam US$ 250 milhões na reforma do complexo hoteleiro e também no porto de cruzeiros da ilha, que ganhará um upgrade como parte do acordo.

Resort tem três hotéis e foi parcialmente destruído por furacão

Lighthouse Point, única parte do complexo que está operacional

A cerimônia de assinatura do novo contrato foi realizada no grande gramado da propriedade, 11 meses após a assinatura da Carta de intenções ocorrida em 27 de março de 2019.

Antes, em 2018, o governo bahamiano havia assumido o controle do Grand Lucayan, que está parcialmente fechado desde 2016. Naquele ano, o Furacão Matthew destruiu parte das instalações do resort que é dividido em três partes.

O hotel principal, que conta com oito andares e tinha também um grande casino, centro de compras e outras atrações foi mais afetado, assim como o prédio Memories, que tem 513 quartos. 

Complexo conta com praias particulares, maior parte atualmente sem uso

A única área operacional é a do prédio Lighthouse Point, que conta 196 quartos e atualmente opera no sistema all-inclusive. O parque aquático do resort e as praias particulares também se encontram apenas parcialmente em serviço, com apenas a seção do Lighthouse funcionando. 

Agora, todo o complexo Grand Lucayan deve passar por transformação total. De acordo com o governo, centenas de milhões de dólares serão investidos na propriedade para reformar, remodelar e reconstruir 500 quartos na primeira fase. Em seguida, outros 500 quartos serão modernizados e abertos. 500 vilas também serão implementadas na segunda fase.

Recursos adicionais incluirão um novo cassino, além de novo parque aquático temático. A propriedade também contará com um novo shopping, novos restaurantes e lojas.

Governo local vê Royal Caribbean como comprador certo 

Royal Caribbean irá investir 350 milhões de dólares na revitalização do resort, incluindo seu parque aquático desativado

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, enalteceu o acontecimento, garantindo que a intenção do governo nunca foi operar o Grand Lucayan, mas manter empregos e as grandes empresas nas Ilhas. “Como dissemos na época, nossa intenção era privatizar a propriedade o mais rápido possível”, explicou. 

“Queríamos ter certeza de encontrar o comprador certo que compartilhasse da nossa visão para a renovação de Grand Bahama. Nosso objetivo é a renovação e o renascimento do setor e do produto de turismo de Grand Bahama como um elemento essencial para restaurar o potencial desta ilha”, acrescentou. 

O primeiro-ministro também observou que atualmente estão em andamento conversações para determinar a melhor maneira de construir o Aeroporto Internacional Grand Bahama, o que exigirá um grande investimento.

O Ministro do Turismo e Aviação, Dionisio D’Aguilar disse: “Estou extremamente empolgado que os potenciais compradores deste hotel sejam a Royal Caribbean e o ITM Group. Eles têm um excelente histórico financeiro e poderão contribuir com sua experiência no setor de turismo por terem realizado grandes projetos bem-sucedidos”.

Confira mais imagens do resort em seu estado atual: 

Texto (©) Copyright Daniel Capella (adaptado de Governo das Bahamas) / Imagens (©) Copyright Daniel Capella

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