Após Europa, é preciso voltar a navegar na América do Sul, diz Presidente da MSC

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MSC Seaview, maior navio da temporada brasileira

Em uma conferência com outros líderes do setor, Pierfrancesco Vago, o Presidente Executivo da MSC Crociere, citou a volta dos cruzeiros na América do Sul e em outros destinos como próxima prioridade para a companhia. “Essa é uma parte importante da retomada gradual das operações que estamos buscando”, disse.

Pierfrancesco Vago

Uma das primeiras companhias a voltar a navegar no pós-pandemia, a MSC está, neste momento, atuando apenas na Europa. Após introduzir um novo protocolo de saúde e segurança, a empresa colocou o MSC Grandiosa em operação na metade de agosto.

Maior e mais novo da frota, o navio está oferecendo cruzeiros de uma semana pela Itália e Malta, seguindo o novo protocolo que prevê, entre outras coisas, testes para todos os passageiros e tripulantes, além de distanciamento social a bordo e a criação de uma ‘bolha de segurança’ mesmo nas excursões em terra. “Agora precisamos fazer isso no Hemisfério Sul, onde o verão está chegando. Precisamos fazer isso na América do Sul, na África e também nos Emirados e no Extremo Oriente”, detalhou Vago. 

“Obviamente, precisamos fazer isso gradualmente e juntos, trazendo qualquer que seja o protocolo e convencendo as autoridades que ele pode funcionar”, completou, se dirigindo aos presidentes do Royal Caribbean Group, da Carnival Corp e da NCL Holdings, que também participavam da conferência. 

Efeito ‘bola de neve’

Vago ainda assumiu que o principal desafio é, justamente, convencer os governos locais da viabilidade desta operação. O executivo espera, no entanto, um efeito ‘bola de neve’ após a retomada na Europa. “Uma vez que você coloca em prática o que está no papel e cria algo tangível, você pode mostrar como tudo funciona, com um ponto de vista holístico. Assim, creio que muitas das autoridades ao redor do mundo irão apreciar e entender”, explicou. 

Enquanto isso, a MSC tem contatado os governos diretamente para discutir o assunto, no que Vago chama de uma aproximação proativa. 

Um diferencial da companhia, de acordo com Vago, é a localização dos navios. “Temos nossa frota posicionada geograficamente de uma forma para que possamos aproveitar o momento”, disse. 

Brasil e América do Sul

No Brasil, a MSC tem intenção de retomar os cruzeiros em 15 de novembro, com um mini-cruzeiro a partir do Porto de Santos. Os protocolos para a operação, no entanto, seguem sob análise da Anvisa e outras autoridades. 

Com o aval do governo, a companhia pretende operar quatro navios na região. O MSC Preziosa, responsável por abrir a estação, ficaria baseado no Rio de Janeiro, enquanto o MSC Seaview e o MSC Musica partiriam de Santos. Já o MSC Sinfonia seria responsável pelos embarques em Buenos Aires, visitando o Brasil regularmente. Para ler mais sobre a temporada, clique aqui

Enquanto isso, no restante do mundo, a MSC cancelou boa parte de seus cruzeiros até o fim de novembro. 

Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright Daniel Capella e MSC

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1 Comentário

  1. Está muito difícil pensar em cruzeiro sem vacina.Cruzeiro é uma coisa fascinante onde há interação total,um sonho total.Fazer cruzeiro com restrição é complicado.Sou cruzeiros tá mas acho imprudente agora

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