A retomada dos cruzeiros no Brasil já está definida e, de acordo com a CLIA Brasil, os planos são promissores. Com início marcado para o dia 31 de Outubro, a próxima temporada nacional, reflete um cenário positivo, segundo a associação.

Ao todo, a estação 2021/2022 terá sete embarcações, responsáveis por ofertar 566.280 leitos totais – cerca de 36 mil a mais que na temporada 2019/2020, que contabilizou 530 mil acomodações.

Entre os navios escalados para 21/22 está o Costa Toscana, que sai do estaleiro diretamente para o Brasil e será o maior da história a navegar no país, com um total de 6.554 leitos. Além dele, ficam dedicados aos roteiros nacionais o Costa Favolosa (3.800 leitos), o MSC Orchestra (3.223 leitos), o MSC Preziosa (4.325 leitos), o MSC Seaside (5.429 leitos), o MSC Sinfonia (2.679 leitos) e o MSC Splendida (4.363 leitos). 

Juntos, os navios realizaram 129 cruzeiros em águas nacionais, com um total de 552 escalas em destinos do país e dos vizinhos Argentina e Uruguai. As cidades visitadas são Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Itajaí, Maceió, Porto Belo, Recife e Ubatuba, além de Buenos Aires, Punta del Este e Montevidéu.

Outras regiões são exemplo de retomada com segurança, diz CLIA

MSC foi uma das companhias a adotar os novos protocolos e retomar operações na Itália

De acordo com a CLIA Brasil, a retomada em diversas partes do mundo provou que os cruzeiros podem ser seguros mesmo na situação atual e servem de exemplo para a temporada brasileira.

Usando robustos protocolos desenvolvidos em parceria com a CLIA Internacional, diversas companhias voltaram a navegar na Itália, Cingapura, Taiwan, Japão, Taiti e Ilhas Canárias, sempre em concordância com as autoridades locais.

O resultado alcançado, de acordo com a associação, foi um retorno seguro e cauteloso, feito em etapas e com medidas que abordam a segurança dos cruzeiristas desde a compra da viagem até seu retorno para casa. Entre elas:

  • Embarque – Teste pré-embarque em todos os hóspedes com triagem rigorosa. Tripulantes com três testes antes do embarque e a cada semana a bordo.
  • Procedimentos a bordo – Uso de máscaras, distanciamento, menor ocupação, ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes.
  • Saúde a bordo – Plano de contingência, corpo médico especialmente treinado para avaliações constantes, monitoramento contínuo por dispositivos pessoais e pela tripulação treinada,  estrutura com todos os modernos recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes.
  • Excursões – Protocolos especiais, coordenação com os municípios, cancelamento do reembarque para hóspedes que não cumprem as regras.

Para o Brasil, protocolos seguem em processo de aprovação

Marco Ferraz

No Brasil, esses mesmos protocolos seguem em processo de aprovação. “Já começamos nossas reuniões com a Anvisa, dando continuidade ao nosso trabalho sempre feito em estreita colaboração com as autoridades responsáveis. Estamos definindo um cronograma para que nos próximos meses possamos ter a aprovação da temporada, confiantes de que os procedimentos de segurança preparados pelo setor possam atender aos mais altos graus de exigência, sempre prontos para possíveis ajustes de acordo com o cenário da pandemia”, acrescenta Ferraz.

O compromisso com o meio ambiente também merece destaque neste momento de retomada das atividades. Mesmo durante a pandemia, os associados CLIA já investiram 23,5 bilhões de dólares em novos navios com novas tecnologias e combustível mais limpo para reduzir as emissões de carbono. A meta é reduzir em 40%, até 2030, as emissões de carbono, comparadas com 2008. Serão mais 24 navios movidos a GNL (gás natural liquefeito) até 2027.

“Os números da próxima temporada refletem como as companhias de cruzeiros continuam acreditando no Brasil, investindo e trazendo navios modernos que vão garantir as melhores experiências, respeitando a saúde e segurança dos nossos hóspedes, tripulantes e das cidades que visitamos, sempre cumprindo as regras e protegendo o meio ambiente”, disse Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

Texto (©) Copyright Daniel Capella (adaptado de CLIA Brasil) / Imagens (©) Copyright Daniel Capella, MSC e CLIA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *