A tradicional companhia de navegação britânica Cunard irá voltar à América do Sul em janeiro de 2025. Após uma ausência de cinco anos, a marca terá o Queen Victoria na região para um cruzeiro de 78 noites.
Com ida e volta a Southampton, na Inglaterra, o itinerário inclui paradas em diversos países, como Peru, Argentina e Chile, além do Brasil. Por aqui, o Queen Victoria passa por um total de quatro destinos:
- Fortaleza, em 30 de janeiro;
- Salvador, em 2 de fevereiro;
- Búzios, em 4 de fevereiro; e
- Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 6 de fevereiro.
O cruzeiro completo ainda conta com paradas na Patagônia, Terra do Fogo e região dos Andes, além de trânsito do Canal do Panamá e passagem pelo Caribe.
No trajeto entre a Inglaterra e o continente americano, o Queen Victoria também cruza o Atlântico e visita os Estados Unidos, o arquipélago dos Açores e a ilha de Bermuda.
O cruzeiro está marcado para 5 de janeiro de 2025 e também pode ser adquirido em trechos menores.
Em fevereiro, será possível embarcar, por exemplo, no Rio de Janeiro para viagem de 19 noites com destino ao porto de San Antonio, no Chile.
Inaugurado em 2007, o Queen Victoria foi projetado para oferecer uma experiência de cruzeiro tradicional. Com decoração de estilo art-déco, tem capacidade para mais de 2 mil passageiros, além de cerca de 90 mil toneladas brutas.
Cunard Line
Com quase 190 anos de história, a Cunard Line foi fundada na era de ouro das viagens marítimas.
Inicialmente oferecendo travessias regulares entre os Estados Unidos e a Inglaterra, a companhia operou alguns dos navios mais famosos da história, incluindo os transatlânticos Queen Mary, Queen Elizabeth 2 e Lusitania.
Nos anos 1930, a companhia ainda se fundiu com a famosa White Star Line – a operadora do Titanic e seu gêmeo Olympic.
Única empresa a oferecer viagens transatlânticas regulares no Atlântico Norte nos dias atuais, a Cunard é hoje parte da Carnival Corporation. Além do Queen Victoria, a marca opera o Queen Elizabeth e o Queen Mary – último transatlântico de linha construído.
Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright Edson de Lima Lucas
