A FTI Cruises é a quarta vítima da pandemia de COVID-19 no mundo dos cruzeiros. A companhia alemã irá encerrar atividades, após 8 anos navegando.
O fechamento é parte de reestruturação do grupo do qual a FTI faz parte. A empresa, que administra hotéis e também conta com uma operadora de turismo, irá refocar em seu negócio principal, deixando de oferecer cruzeiros.
Com sede na Alemanha, a FTI segue os passos da Birka Cruises, que também viu seus proprietários cortarem a operação de cruzeiros para focar em outros negócios. Além das duas, a Pullmantur Cruceros, na Espanha, e a Cruise & Maritime Voyages, na Inglaterra, foram colocadas em recuperação judicial e podem não voltar a operar.
Navio de pequeno porte
A FTI Cruises operava apenas um navio de pequeno porte, o FTI Berlin. Inaugurada em 1980, a embarcação tem capacidade para cerca de 420 passageiros e agora deve ser disponibilizada para venda.
Construído para a Peter Deilmann, tradicional companhia de navegação alemã, o Berlin foi comprado pela FTI em 2012. Antes, havia operado também na Ásia e para o mercado inglês, como Spirit of Adventure.
Com este nome, inclusive, chegou a vir ao Brasil, em roteiros longos voltados ao mercado internacional.
Pela companhia alemã, o navio costumava viajar pelo Mediterrâneo e no Caribe, além do Norte Europeu. Sem navegar desde março, acabou se despedindo em uma temporada por Cuba – onde é autorizado a operar por não ter ligações com os Estados Unidos.
Texto (©) Copyright Daniel Capella / Imagens (©) Copyright FTI e Saga