Desde os Estaleiros…

Após inaugurar o Anthem, a Royal Caribbean encomendou um quarto navio da classe Quantum.

Splendour com sua nova aparência na Thomson.

A Royal Caribbean International anunciou ontem que irá operar um quarto navio da classe Quantum. Encomendado no estaleiro alemão Meyer, o navio será inaugurado em 2019, e será, muito provavelmente, o último da classe que foi iniciada em 2014 com o Quantum of the Seas. Além do próprio Quantum, também faz parte desta classe o Anthem of the Seas, inaugurado recentemente e o Ovation of the Seas, que está em construção e será entregue em 2017.

Os navios da classe Quantum tem capacidade para cerca de 4,100 passageiros, e 167,000 toneladas. Entre os maiores navios do mundo, são classificados pela Royal Caribbean como navios inteligentes, devido a seus projetos e atrações tecnológicos.

O Viking Sky, terceiro navio da frota da Viking Ocean Cruises, será entregue apenas em 2017. Inicialmente previsto para 2016, o navio teve sua entrega atrasado pelo estaleiro que o constrói, o Fincantieri. Segundo o presidente da Viking, Torstein Hagen, o atraso se deve a um efeito cadeia no estaleiro, que teve que atrasar a entrega do Konigsdam, navio da Holland America Line atualmente em construção no Fincantieri, atrasando também, consequentemente, a entrega do Viking Star, em construção na mesma unidade do estaleiro, a de Marghera.

Gêmeo do recém-entregue Viking Star, o Viking Sky ficará agora pronto na primavera boreal de 2017; os passageiros que tinham viagens compradas nos roteiros que terão que ser cancelados com a nova data de entrega do Sky, podem remarcar suas viagens no segundo navio da frota, o gêmeo Viking Sea, que tem a data de entregue mantida para 2016. Com navios de porte médio, a Viking é uma companhia que opera no segmento de mercado upper-premium. Suas operações começaram neste mês.

Depois de MSC Armonia e MSC Sinfonia, foi a vez do MSC Opera entrar na doca-seca do estaleiro Fincantieri de Palermo, Itália, para o projeto Rinascimento. O navio da MSC Crociere receberá, assim como seus gêmeos, uma nova seção de 21 metros de comprimento, que aumentará seu tamanho e capacidade de passageiros. Enquanto estiver em estaleiro para o alongamento, tecnicamente chamado de jumborização, o navio passará também por reforma de suas áreas públicas e técnicas, que ainda passarão por readequação e manutenção periódica.

Entregue em 2004 pelo francês Chantiers de l’Atlantique, o MSC Opera é o último navio da classe Lirica, que foi iniciada com o MSC Armonia em 2001. Após a revitalização, que termina em agosto, o navio terá capacidade para 2,680 passageiros e novas áreas públicas como um parque aquático para crianças na área da piscina, e um novo lounge, que substituí o lounge do deck 7, que dará lugar a cabines. Em 31 de agosto, o MSC Lirica, último navio da classe Lirica a passar pela intervenção entrará no estaleiro de Palermo, de onde sai em 9 de novembro, seguindo logo em seguida para a América do Sul.

A Carnival Corporation anunciou nesta semana que o navio em construção para sua marca Princess Cruises operará a partir de Shangai, na China, assim que for inaugurado em 2017. O navio oferecerá roteiros aos chineses durante o ano todo, assim como os da Costa Crociere, outra das marcas da Carnival opera na China. Até então, os navios da Princess realizavam apenas operações sazonais na Ásia.

Projetado com base no design dos dois mais recentes navios da companhia, o Royal Princess e o Regal Princess, o navio ainda sem nome será adaptado especialmente ao mercado chinês, e terá capacidade para aproximadamente 3,600 passageiros. Segundo a Carnival, este navio será o primeiro especialmente projetado e construído para o mercado chinês de cruzeiros. Ainda segundo a empresa, o navio terá todas as características que a Princess oferece em seus outros navios, mas adaptadas de forma especial aos chineses.

A Thomson Cruises anunciou recentemente seus planos para o recém-adquirido Splendour of the Seas, que atualmente opera pela Royal Caribbean International. O navio da classe Vision se chamará Thomson Discovery em sua nova companhia, e operará, a princípio, no Mediterrâneo e Europa Ocidental, com base no porto de Palma de Mallorca. O navio fará quatro diferentes roteiros, todos com sete noites de duração.

Inaugurado em 1996, o Splendour of the Seas é um dos seis navios que compõe a classe Vision, da Royal Caribbean International. Construído pelo estaleiro francês Chantiers de l’Atlantique, hoje STX France, o navio foi vendido para o grupo alemão TUI em março. Apesar de operar em conjunto com a Royal Caribbean na joint-venture TUI Cruises, a empresa comprou o navio para uma de suas marcas independentes, a Thomson Cruises, que é uma submarca do grupo de turismo inglês Thomson.

Entregue em 1989 por um estaleiro da Alemanha, o Star Breeze é um dos três navios originais da frota da Seabourn, que foram vendidos em conjunto pela Carnival Corporation em 2013. Em processo de expansão, a Windstar que até então operava apenas veleiros, viu uma oportunidade nos navios, e os adquiriu. O terceiro e último navio adquirido, Seabourn Legend, será renomeado Star Legend e entra em operação pela Windstar também esse ano.

O segundo navio da classe Quantum, Anthem of the Seas, entrou em operação em abril, após cerca de dois anos em construção no estaleiro alemão Mayer Werft, de Papenburg. Batizado por uma agente de viagens britânica, escolhida pela Royal Caribbean para a ocasião, o Anthem iniciou seus cruzeiros a partir de Southmpaton, na Inglaterra, no final do mês passado. Até meados de outubro, realiza roteiros pela Europa com base no porto inglês, antes de atravessar o atlântico pela primeira vez. Chegando nos EUA, muda sua base para Cape Liberty, NJ, na região de Nova Iorque, onde permanece até pelo menos o começo de 2017.

Com 168 mil toneladas e capacidade para cerca de 5,000 passageiros em capacidade máxima, o Anthem, assim como seu gêmeo Quantum, é um dos maiores navios do mundo, perdendo em tamanho apenas para seus companheiros de frota da classe Oasis. O Anthem possui 348 metros de comprimento e 41 metros de largura, atingindo 22 nós como velocidade quando em serviço.