O primeiro cruzeiro de volta ao mundo completo da Royal Caribbean International terminou no último dia 10. Após 274 dias de viagem, o itinerário retornou ao Porto de Miami, nos Estados Unidos, de onde havia partido em dezembro de 2023.
Além de ser a primeira viagem do tipo oferecida pela companhia, o cruzeiro de volta ao mundo, que aconteceu a bordo do Serenade of the Seas, foi também um dos mais longos já realizados em toda a história.
Com cerca de dez meses de duração, o Ultimate World Cruise – nome oficial da viagem – passou por aproximadamente 150 portos em mais de 60 países.
O itinerário incluiu até mesmo uma passagem pela Antártica, com o Serenade realizando navegação panorâmica em diferentes regiões da Península Antártica.
O cruzeiro também marcou o retorno da Royal Caribbean ao Brasil, com escalas em três portos brasileiros ainda em dezembro.
Encerrando um hiato de cerca de sete anos, o navio realizou paradas em Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro – onde também assistiu a queima de fogos em Copacabana no último dia de 2023.
Dividido em quatro segmentos, o cruzeiro mundial também passou por outros destinos na América do Sul e Caribe, além de Ásia, Austrália, Mediterrâneo, Norte da Europa e África – marcando a estreia da Royal Caribbean na região.
Com escala em Fortaleza, Royal Caribbean International retorna ao Brasil após sete anos
Votação inédita a bordo
A passagem pelo continente africano, inclusive, foi decidida pelos próprios passageiros com uma votação a bordo.
Por conta de conflitos armados na região, uma passagem pelo Mar Vermelho precisou ser cancelada pela Royal Caribbean. Em iniciativa inédita, a companhia convidou os hóspedes a bordo a decidir entre roteiros alternativos para o trecho cancelado.
Duas opções foram apresentadas, uma com foco em destinos africanos, e outra com mais dias de navegação, que seguia quase diretamente para a Europa, possibilitando mais escalas no Mediterrâneo.
Os hóspedes optaram por realizar mais paradas na África, visitando as Seychelles, Madagascar, Reunião, Maurício, África do Sul, Namíbia, Angola, Gana, Costa do Marfim e Senegal.
Texto e Imagem (©) Copyright Daniel Capella