Gêmeo do Grand Voyager, o Explorer navega atualmente como parte de um programa educacional de uma faculdade dos EUA. Renomeado Celestyal Odyssey, realizará viagens no Adriático, para a nova marca da Louis Cruises, a Celestyal Cruises, que começa a operar este ano.

Com um plano de modernização da sua frota, a Louis Cruises irá fretar o Explorer a partir deste ano. O navio será operado pela nova marca da companhia, a Celestyal Cruises, e se chamará Celestyal Odyssey. Gêmeo do Grand Voyager, que por muitos anos operou para a Ibero Cruceros, inclusive no Brasil, o Explorer será o terceiro navio da Celestyal, que operará também o Cristal e o Olympia.

Explorer no Rio de Janeiro em 2012. 

Construído pela Royal Olympic Line (ROC), o Explorer é um dos mais rápidos navios do mundo, atingindo quase 30 nós de velocidade. Possui capacidade para cerca de 1,000 passageiros, e aproximadamente 20,000 toneladas. volta para a região para a qual foi projetado. Em 2015, o navio volta a operar no destino para o qual foi projetado, as Ilhas Gregas e Adriático. Grega, a Royal Olympic Line idealizou o navio para a operação nessa região, utilizando, inclusive a Grécia como inspiração para a decoração da maior parte das áreas públicas.

Desde que a Royal Olympic faliu, o Explorer tem operado para a Semester at Sea, uma fundação da University of the Sea, que usa o navio ao redor do mundo com fins educacionais. Na Celestyal, realizará roteiros de 3 e 4 noites pelo Adriárico, nos meses de verão Mediterrâneo.

Além dos navios da Celestyal Cruises, a Louis continua a operar o Orient Queen, renomeado, em 2013, Louis Aura. A principio o navio não será integrado na nova marca, e será utilizado apenas para fretamentos. A Louis ainda é proprietária do Thomson Spirit, que foi fretado em um contrato de longa duração à Thomson Cruises do Reino Unido, e do Thomson Majesty, que também está fretado aos ingleses.

Sapphire em Haifa, Israel.

A companhia cipriota vem há anos tentando modernizar sua frota, tendo vendido diversos navios mais antigos para outros operadores, ou mesmo para a sucata, como foi o caso do Sapphire, ex-Italia de 1967, que acabou desmontado na Índia em 2012, após vários anos imobilizado aguardando um comprador.

Texto (©) Copyright Daniel Capella. 
Imagens (©) Copyright Celestyal Cruises, Igor Welster e Bart de Boer. 

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